The BookDepository

Escola Pública vs Escola Privada numa Favela da Nigéria

Abaixo podemos ver o documentário "School's Out", que compara a educação pública com a educação privada numa favela nigeriana. Retirado de http://www.cato.org/

Um vídeo que o Louçã não gostaria de ver!

Palavras Sábias de Adam Smith


"Little else is requisite to carry a state to the highest degree of opulence from the lowest barbarism but peace, easy taxes, and a tolerable administration of justice: all the rest being brought about by the natural course of things."


Lecture in 1755, quoted by Dugald Stewart


Das 3 condições Portugal só tem paz. Acho q isto explica muita coisa...

Venezuela contrai 2% em 2009


Hoje no Oje:

"O ministro da Economia e Finanças, Alí Rodríguez Araque, revelou que o Gabinete Económico prevê que a Venezuela registe uma contracção económica de 2% e uma taxa de inflação acumulada de 27% no final de 2009. Entre Janeiro e Setembro, a economia venezuelana quebrou 2,2%, penalizada pelos cortes na produção de crude e pela descida dos preços internacionais do petróleo."

A Republica Bolivariana avança... ou recua?

Nota 1: Uma taxa de inflação de 27% é uma forte indicação que o banco central venezuelano tenha imprimido muitos Bolivares, para financiar gastos públicos, que são uma das componentes do cálculo do produto. Sem este provável aumento, o produto cairia ainda mais, embora uma parte desta quebra esteja ligada à queda das exportações.

Nota 2: Na nota 1, não estou a defender aumentos de gastos públicos como solução para crises, que embora mascarem os cálculos do PIB, no curto prazo, têm efeitos nefastos, no longo prazo, algo que já foi discutido noutros posts deste blog.

Nota 3: Estes dados "oficiais" devem ser tomados com algumas reservas, ainda para mais estimativas, pelo que a situação provavelmente é pior. Esta recomendação não se aplica apenas à Venezuela, basta recordar pressões políticas, em Portugal, nos EUA e noutros países, para manipular dados "oficiais".

O completo descontrole de Portugal




É com muita pena que escrevo este post, já que é um post acerca do completamente descontrole de Portugal, um país quase a entrar em insolvência. Isto pode parecer estranho para alguns, já que saem à rua e veem sol, praia, pessoas afáveis, uma terra simpática. O problema está nos números e a embrulhada em que os políticos e corporações que mandam neles nos estão a meter e meteram. Infelizmente, graças às políticas vindas da cabeça de quem nunca geriu nada, colocou Portugal numa situação de muito difícil saída, aliás, perante o esquema que se vive na nossa sociedade, onde 6 milhões de pessoas recebem do estado, diria mesmo sem saída. Estamos portanto num beco sem saída e podem agradecer à falta de mercado livre, à falta de uma economia conduzida por incentivos empresariais e ao excesso de um estado, cada vez mais pesado, mais arrogante e mais regulador.

Não me vou adiantar muito, vou colocar aqui algumas frases de notícias e os leitores que tirem as conclusões. Reflictam, com base em muitos posts deste site acerca da dívida, em que sarilho Portugal está metido e para onde caminhamos. Sinceramente, após o que se está a passar, não vou escrever muito mais, já que as palavras podem sair mais para o insulto.

"O défice do subsector Estado até Novembro ultrapassou o 13 mil milhões de euros, o que equivale a cerca de três novos aeroportos de Lisboa, divulgou ontem a Direcção-geral do Orçamento (DGO) no seu boletim mensal. No ano passado o mesmo défice ficou-se pelos 6,1 mil milhões de euros, menos de metade."

"6 milhões de "cheques" por mês
Saiba quais são as prestações sociais pagas pelo Estado
Todos os meses, a Segurança Social faz chegar cheques-postais a milhares de famílias.
Entre pensionistas, desempregados, baixas médicas, abonos de família, licenças parentais - para citar apenas alguns casos -, no último mês de Setembro, o sistema de protecção social do Estado traduziu-se no pagamento de mais de 5,8 milhões de prestações no valor de 1,7 mil milhões de euros."

"Sector empresarial do Estado
Governo aprova indemnizações compensatórias de 457,4 milhões para 2009
O Governo aprovou hoje em conselho de Ministros 457,4 milhões de euros em indemnizações compensatórias para 2009, segundo adiantou o Executivo em comunicado. "

Ao lerem isto, pensem que o Estado português só pode ir buscar $ a dois sítios, ou à emissão de dívida ou aos impostos. Sendo que a emissão de dívida são impostos adiados. Pensem sobre o que irá acontecer aos impostos.

Dívida dos Estados - Soluções

As soluções credíveis para a questão podem englobar-se em 3 grupos: (a) aumentar impostos, (b) diminuir as despesas públicas ou (c) pedir aos bancos centrais que imprimam moeda.

Nenhuma das soluções está isenta de contra-indicações: no caso (a), é uma medida impopular, injusta (porque quem paga, na grande maioria das vezes, nada contribuiu nem beneficiou com o problema das finanças públicas) e que impede a recuperação das economias.

O caso (b), cria decisões difíceis, pois pode implicar despedimento de funcionários públicos ou diminuição de alguma regalia.

No caso (c), quando foi utilizada, esta solução resulta num aumento da inflação, e esteve na base de todas as hiper inflações do século XX.

Os políticos costumam preferir a solução (c), por ser a mais fácil e apenas ter efeitos negativos mais tarde.

Em segundo lugar, gostam da (a), porque podem sempre justificar que é uma solução temporária, devido a uma situação extraordinária, mas que nós que pagamos impostos bem sabemos que facilmente se torna permanente.

A solução (b), obriga os políticos a fazer má figura, por isso normalmente é a solução menos utilizada, a não ser que a situação seja mesmo muito difícil.

Para se saber o que é melhor para uma resolução sustentável do problema, isto é, sem efeitos altamente negativos para a economia, no longo prazo, é fácil: basta inverter as preferências dos políticos.

Divida dos Estados - As Causas


Este artigo, fala sobre aquele que é um dos grandes perigos para a estabilidade da economia mundial: o sobre-endividamento dos estados.

Com a crise, os estados viram as suas receitas diminuírem drásticamente. Para ajudar, os governos foram buscar ao baú as velhas receitas keynesianas, aumentando as despesas, quer pondo dinheiro em bancos e empresas falidas, quer criando novas obras públicas, e, por outro lado, aumentou o número de desempregados e de pessoas em situação de receber ajudas ditas sociais.

Para compensar os défices públicos, os estados tiveram de recorrer à emissão de dívida. O problema foi que chegamos a uma situação em que, a capacidade de vários países em pagar essas dívidas, está posta em causa.

Amanhhã, explicamos porque é que esta situação é tão perigosa em: Divida dos Estados - Soluções.

Pensamentos Soltos Sobre Copenhaga

Quando vejo tantos políticos juntos, como na Cimeira de Copenhaga, não consigo evitar que um sentimento de receio invada a minha alma...

Confesso que sou um céptico em relação à linha de pensamento que defende que estamos no meio de uma grande mudança climática, que é em grande parte causada pela actividade humana, e que por isso devemos tomar medidas radicais para inverter essas alterações.

Como céptico, também não quer dizer que ponha essa hipótese totalmente de parte, até porque no passado já houve catástrofes naturais causadas pelo Homem.

No entanto, quanto mais me informo sobre o assunto mais vejo argumentos palpáveis do lado dos que acham que mesmo que o Homem tenha alguma culpa numa eventual alteração climática (algo que, ao contrário do aparente consenso divulgado pela comunicação social e pelos ecologistas, muitos cientistas negam estar a acontecer, apresentando dados concretos), tudo o que possamos fazer vai ter muito pouco impacto uma vez que há outros factores muito mais importantes para estas (eventuais) alterações do clima, enquanto do campo dos ecologistas há muitos argumentos pouco científicos, por vezes envoltos em ameaças apocalípticas, já para não falar neste recente escândalo do "Climategate".

Também acho alguma piada ao seguinte, quando alguém defende uma posição oposta ao aparente "consenso", na comunicação social, essa pessoa acaba por ser apresentada como um idiota, que está mal informado ou que deve ter algum interesse obscuro, quando o "Climategate" demonstrou que os interesses obscuros não se encontram apenas de um dos lados da barricada. Tudo isso, faz-me lembrar a forma como são apresentados os defensores do capitalismo, talvez venha daí parte da minha simpatia.

Outro ponto que me torna renitente, é que as medidas apresentadas (sistemas de cap and trade, subsídios a indústrias verdes, aumento de impostos em área consideradas menos limpas, etc.) apenas apontam no mesmo sentido: cada vez maior poder para os mesmos de sempre (estado, políticos e seus amigos - que vão tomar as grandes decisões - e as grandes empresas - que eliminam os concorrentes que não conseguirem adaptar-se às novas regras), em detrimento dos mesmo de sempre (aqueles que não têm poder para influenciar os centros de decisão, mas que vão pagar de alguma forma) e da nossa liberdade. No mínimo, o que pode dizer é que os incentivos criados por este sistema podem ser duvidosos.

Para terminar quero frisar que não tenho uma opinião totalmente formada sobre as alterações climáticas, em boa parte porque é difícil ter acesso a informação isenta (tarefa impossível, na comunicação social). O que apenas tentei, no texto acima, foi enumerar alguns pontos que me levam a questionar aquilo que para muitos tem de ser seguido como um dogma religioso.

Liberdade

Vou colocar aqui uma frase que li outro dia:

"As Benjamin Franklin once said, "People will give their liberty in exchange for short term security. And in the end they will have neither". This is very real and is sadly inevitable."

As pessoas, em momento de insegurança e até de segurança viram-se para o estado, o pai protector, para lhes resolver os problemas, para as proteger e dar benefícios... mas não sabendo elas que quanto mais entregam as suas vidas ao estado, mais poder dão ao estado, menos liberdade têm e exemplos por esse mundo fora não faltam, onde mais estado = menos liberdade.


Para reflectir este fim-de-semana, na frase acima de Benjamin Franklin, que deve estar a dar voltas no túmulo, com o que andam a fazer na sua terra natal.

Assim é impossível




Excertos das respectivas notícias: "O Ministério da Justiça (MJ), vendeu, entre muito outro património, os estabelecimentos prisionais (EP) de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, os maiores do País, por 60 e 81 milhões de euros, respectivamente. no âmbito do programa de alienações lançado em 2006 pelo então ministro Alberto Costa, avança hoje o “Diário de Notícias”.

"O défice da CP ascende já a 3,1 mil milhões de euros, precisamente o mesmo valor que vai custar a linha de TGV entre Lisboa e Elvas, com a terceira travessia do Tejo concluída, noticia hoje o “Público”."


Caros leitores, deixo a questão, após verem estas 2 notícias, quem é que se acredita ainda que o Estado consegue ser gestor de alguma coisa? Ainda há alguns que gostavam de nacionalizar a Galp e outras... aposto que passariam a dar prejuízo, como o davam antes de serem privatizadas. Assim, com este regime que tem tudo menos de capitalista não se vai lá. E Portugal a ficar cada vez mais pobre, está a chegar ao limite.

Continuo a dizer, quando Portugal anunciar a bancarrota e pedir ajuda ao FMI, (mas se calhar na altura o FMI também vai estar aflito), espero que o povo tome o caminho da liberdade, em vez de, com medo, pedir mais do que nos meteu neste sarilho, ou seja, mais ESTADO.

A CP diz algo ainda como "Tivemos menos passageiros, não houve aumento tarifário, mas tivemos aumento de custos, nomeadamente dos salários e da manutenção dos comboios, e um acréscimo dos custos financeiros", afirmou Cardoso dos Reis". Daqui eu pergunto, então para que é o TGV? Se os comboios que há de momento dão este prejuízo todo e há cada vez menos passageiros, o TGV vai provocar o quê?

Eu digo basta desta palhaçada toda, pois quem paga são cada vez mais os cada vez menos contribuintes e empresas que existem neste país, um país que sofre de complexo de inferioridade, gerido por toda a gente menos por quem entende menos de gestão, que seria o mercado livre, empresários e empreendedores, movido por incentivos.

BASTA...

O desgoverno de Portugal




Meus caros leitores, como tenho vindo a afirmar, em artigos aqui escritos, e em conversas privadas, Portugal e outros países estão à beira de uma situação deveras grave e que se poderá agravar nos próximos meses. Quando falava da "falência" de Portugal riam-se, mas pelos vistos a realidade está mais próxima, como está presente neste artigo "S&P baixa "outlook" e avisa".

Tirando um excerto, pode ler-se "A agência de rating Standard & Poor’s (S&P) baixou hoje de "estável" para "negativa" as perspectivas ( "outlook" ) sobre o risco de incumprimento das obrigações decorrentes da dívida pública portuguesa. E deixa Lisboa de sobreaviso: novas descidas do rating serão praticamente inevitáveis porque, "na nossa opinião, será muito difícil ao Governo reduzir o elevado défice, num ambiente de baixo crescimento..."

Quando alguém, país ou pessoa, tem de pedir empréstimos cada vez maiores, para pagar a dívida anterior e os respectivos juros, é natural que esse esquema de pirâmide chegue ao fim, já que os credores um dia dizem basta, especialmente, se também ele, estiverem falidos, como é o caso de muitos países ditos desenvolvidos, incluindo Inglaterra e USA, para surpresa de muitos. Só não declaram a bancarrota pois podem produzir moeda em quantidades vergonhosas, injectando nos bancos e assobiando para o ar como se tudo estivesse bem... mas algo não está bem e a provar isso o Ouro atingiu máximo acima dos 1200.

Voltando a Portugal, este país não produz praticamente nada, é um país infelizmente de serviços, ESTADO e mais ESTADO e para sobreviver tem de se continuar a endividar a um ritmo assustador. A questão é quando os outros não nos emprestarem mais o que irá acontecer? Estes nossos políticos, governantes, quer portugueses, quer mundiais, que nunca geriram nada na vida estão a levar-nos para o buraco. Se houvesse um sistema livre isso não aconteceria certamente, já que os bons eram recompensados e os maus penalizados, não havia o incentivo aos lobbies, nem ao regime bancário fraccional, etc, etc. Agora meus caros leitores preparem-se... porque a bancarrota de Portugal e outros aproxima-se e no próximo estoirar de bolha, "bolha da dívida"... a coisa vai ficar feia. Agradeçam ao regime que temos de momento, que tem tudo menos livre.

Obama, Sócrates, Lula, etc, etc é tudo farinha do mesmo saco. São políticos profissionais, lá mantidos pelos lobbies no poder. Não pode ser apenas um ou alguns a decidir o futuro, eles não são deuses ou iluminados. Quem tem de gerir a economia é o mercado livre, constituído pelos empresários e empreendedores. De uma vez por todas vamos abrir os olhos antes que seja tarde demais... E o meu receio é que quando isto der para o torto as pessoas se queiram refugiar mais no estado... Como já li em algum lado, vamos ter de decidir em breve se queremos mais estado (escravidão) ou liberdade. Não podemos ter das duas... e já está mais que provado que mais estado é a morte de um país.

Tenham coragem.

Bastiat


"A melhor maneira de as leis serem respeitadas, é fazê-las respeitáveis", escreveu o economista liberal francês do século XIX, Frédéric Bastiat, no ensaio "A Lei", publicado em 1848.


Parece uma afirmação evidente e com a qual, certamente, ninguém está em desacordo.


Então porque temos algumas das leis que temos????


Como não são respeitáveis, também não são respeitadas...

"O país vive um momento difícil que exige responsabilidade"

Para a maior parte de nós, os comuns mortais, a palavra "responsabilidade" não está associada a nos endividarmos até à ponta dos cabelos, mesmo que estivessemos numa situação difícil.

Para o nosso ministro das finanças, e para os outros keynesianos, não é bem assim, se a situação está má a receita é: gasta o que tens e, já agora, o que não tens também!

Outra coisa que me parece muito pouco responsável é: se o desemprego está alto, porque seguir medidas que apenas o vão aumentar?

Quando o estado realiza obras públicas, obviamente vai empregar algumas pessoas, no entanto, isso não é o fim da história porque o dinheiro e os recursos para fazer as obras não aparecem por artes mágicas. Para realizar essas obras o estado teve de ir buscar o dinheiro a algum lado, o que quer dizer impostos (directos ou indirectos, agora ou no futuro, alguém vai ter de pagar) e desviar recursos que iriam ser aplicados pelo sector privado de forma mais eficiente e para satisfazer o que os empresários pensam ser as necessidades dos consumidores.

O resultado final é que ganham os empresários amigos do governos e os trabalhadores contratados, que de outra forma estariam desempregados, mas perdem os contribuintes, os consumidores dos bens e serviços que seriam criados com os recursos que foram desviados e os trabalhadores que seriam contratados para esse fim. Com duas agravantes, (1) o sector privado, em principio, iria criar mais postos de trabalho, porque é mais eficiente, e (2) seriam empregos sem duração definida, enquanto os criados pela obra pública deixariam de ser necessários com a sua conclusão.

Para superarmos sustentadamente esta crise, que de facto é "inédita na historia recente mundial", temos de deixar que os excessos cometidos durante a bolha sejam corrigidos, caso contrário apenas estamos a criar a próxima bolha que resultará numa crise ainda pior do que a actual, à qual os estados vão chegar falidos e com os contribuintes sobrecarregados.

Os gastos do Estado Português como geradores de riqueza...no exterior


Todos sabemos a fórmula trivial e mais básica do cálculo do PIB:

PIB = C + G + I + (X - M)

onde
C = consumo das famílias
G = gastos do Estado
I = investimento
X = exportações
M = importações

Assim sendo, parece trivial que se houver um aumento dos gastos públicos em bens e serviços que são importados, o PIB não aumenta, pois não são criados bens e serviços internamente (afinal o PIB é o Produto Interno Bruto) mas sim no exterior. Ou seja, o PIB pode manter-se inalterado se o aumento do "G" fôr igual ao aumento do "M".
Na realidade aumenta-se a dívida externa, obrigando a que gerações futuras tenham que pagar a dívida mediante a criação real de bens e serviços, com a agravante de que terão de ser pagos com juros ou então com recurso a impostos distorcionários.
Este tema foi aliás abordado na passada 2ª feira no programa "Prós e Contras", onde os economistas foram unânimes em afirmar que de facto o país tem de procurar realizar investimentos produtivos e não em TGV, auto-estradas e aeroportos.
E estaremos a ajudar na criação de valor, os outros países responsáveis pelas nossas importações, nomeadamente a Espanha. Numa semana onde se celebra o 1 de Dezembro de 1640, data da restauração da independência, pode-se dizer que os "nuestros hermanos" estão muito contentes com a nossa atitude...
Não que eu tenha nada contra os Espanhóis...só que gostaria de ver primeiro os Portugueses com melhor qualidade de vida.

O Simulador


Achei muito interessante o link que nos foi enviado pelo Francisco (leitor).

Primeiro que tudo, ou muito me engano ou este projecto não vai ter bons resultados porque estas abordagens matemáticas e rígidas, aplicadas à realidade complexa da economia global, não conseguem reproduzir todos os factores e efeitos.

Se fosse possível programar assim a economia, a União Soviética tinha sido um sucesso, e já no passado outras tentativas deste género foram feitas, sempre com o mesmo resultado...

Em segundo lugar, esta frase chamou-ma a atenção: "O Executivo comunitário lembra ainda que a teoria económica tradicional não foi capaz de prever a dimensão do efeito dominó que a crise do crédito teve na economia mundial...".

É bem verdade que a teoria tradicional falhou, mas houve quem conseguisse antever esta crise e os seus efeitos, basta ir ao youtube e fazer uma busca por "Peter Schiff was right". Ver também este link para uma explicação simples sobre a Teoria do Ciclo Económico da Escola Austríaca.

Experiência dos políticos

Relativamente a quem governa os países, se são realmente Obama, Sócrates, etc, então gostava de ver respondida a uma questão simples.

- Como raio, por exemplo, Obama, que praticamente nunca geriu nada na vida, vai gerir a maior economia do mundo? Não vos parece um paradoxo? É a mesma coisa de pôr nas mãos de um tipo que nunca esteve à frente de uma empresa, uma Microsoft para ele gerir. Que é que ele iria fazer? Coisa boa não seria, concerteza.

Quem gere os países não são os presidentes, são os lobbies, as corporações. Cada vez mais defendo um mercado livre, onde os interesses da comunidade e de um todo seriam privilegiados, em detrimento de meia dúzia de engravatados. Este mercado como o temos hoje em dia, é um mercado para benefício de alguns em detrimento do resto. Por isso a pobreza não pára de aumentar e com esta crise que ainda nem a meio vai, a classe média está a desaparecer, enquanto, por exemplo, os banqueiros de WallStreet se pagam de biliões. Para mim digo Basta.

Fica um chart com a experiência no sector privado de vários presidentes americanos, para se situar onde está o actual.



"Capitalismo: uma história de amor"


Este fim-de-semana fui ver o filme "Capitalismo: uma história de amor" do Michael Moore.
Já no seu conhecido estilo sarcástimo, Michael Moore tem a descoberto as "falhas" do capitalismo nos EUA. Não querendo contar a história do filme, para não aborrecer quem está a pensar em ir ver o filme, convém dizer que estas "falhas" se situam ao nível da corrupção e do querer ter sempre mais dinheiro. Infelizmente nunca haverá nenhum sistema perfeito enquanto o ser humano for levado pela ganância. Ainda estou para perceber qual é que é a utilidade adicional de uma pessoa entre ter uma casa confortável num sítio decente, por exemplo uma casa de 500.000 euros em Cascais, e ter uma casa na Quinta da Marinha por 5.000.000 euros. Gostava de saber se o diferencial de preço entre as duas casas compensa o aumento de utilidade, mas isto são questões à parte.
Outro tema focado no filme é também a atribuição dos 700 biliões aos bancos. Alerto só (para quem vier a ver o filme) que infelizmente o que se passa a este respeito nos EUA também se passa em Portugal, bastando olhar para a questão do BPN, e de quanto é que foi roubado (chamemos as coisas pelos seus nomes correctos) do banco e de quanto é que os contribuintes (perdão, o Estado Português) tiveram de pagar para manter o banco. Infelizmente, parece que o nosso ministro Teixeira dos Santos não está em condições de dizer este valor... porque será?
Ah, e já agora, apesar de não ser um filme brilhante, é um filme razoável para se ver, não obstante parecer que a história de "amor" acaba com o Barack Obama. Parece que Michael Moore ou é ingénuo, ou não teve tempo para acrescentar mais capítulos ao filme, ou então é um fortíssimo apoiante do Obama.