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Banks The Next Shoe to Drop - 👉Bank Run Alert -- Banks The Next Shoe to Drop https://youtu.be/-5r5ti8X-7Y Mass unemployment. Mounting bankruptcies. And fears of negative interest rates...Há 3 anos
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Conferência de Peter Schiff
Peter Schiff, economista da Escola Austríaca, que fez previsões sobre a actual crise já em 2006, explica a actual situação económica, com base na teoria económica que defendemos.
Escola Pública vs Escola Privada numa Favela da Nigéria
Um vídeo que o Louçã não gostaria de ver!
Palavras Sábias de Adam Smith
Lecture in 1755, quoted by Dugald Stewart
Venezuela contrai 2% em 2009
O completo descontrole de Portugal
Dívida dos Estados - Soluções
Nenhuma das soluções está isenta de contra-indicações: no caso (a), é uma medida impopular, injusta (porque quem paga, na grande maioria das vezes, nada contribuiu nem beneficiou com o problema das finanças públicas) e que impede a recuperação das economias.
O caso (b), cria decisões difíceis, pois pode implicar despedimento de funcionários públicos ou diminuição de alguma regalia.
No caso (c), quando foi utilizada, esta solução resulta num aumento da inflação, e esteve na base de todas as hiper inflações do século XX.
Os políticos costumam preferir a solução (c), por ser a mais fácil e apenas ter efeitos negativos mais tarde.
Em segundo lugar, gostam da (a), porque podem sempre justificar que é uma solução temporária, devido a uma situação extraordinária, mas que nós que pagamos impostos bem sabemos que facilmente se torna permanente.
A solução (b), obriga os políticos a fazer má figura, por isso normalmente é a solução menos utilizada, a não ser que a situação seja mesmo muito difícil.
Para se saber o que é melhor para uma resolução sustentável do problema, isto é, sem efeitos altamente negativos para a economia, no longo prazo, é fácil: basta inverter as preferências dos políticos.
Divida dos Estados - As Causas
Pensamentos Soltos Sobre Copenhaga
Liberdade
Assim é impossível
O desgoverno de Portugal
Bastiat
"O país vive um momento difícil que exige responsabilidade"
Os gastos do Estado Português como geradores de riqueza...no exterior
Todos sabemos a fórmula trivial e mais básica do cálculo do PIB:
PIB = C + G + I + (X - M)
onde
C = consumo das famílias
G = gastos do Estado
I = investimento
X = exportações
M = importações
Assim sendo, parece trivial que se houver um aumento dos gastos públicos em bens e serviços que são importados, o PIB não aumenta, pois não são criados bens e serviços internamente (afinal o PIB é o Produto Interno Bruto) mas sim no exterior. Ou seja, o PIB pode manter-se inalterado se o aumento do "G" fôr igual ao aumento do "M".
Na realidade aumenta-se a dívida externa, obrigando a que gerações futuras tenham que pagar a dívida mediante a criação real de bens e serviços, com a agravante de que terão de ser pagos com juros ou então com recurso a impostos distorcionários.
Este tema foi aliás abordado na passada 2ª feira no programa "Prós e Contras", onde os economistas foram unânimes em afirmar que de facto o país tem de procurar realizar investimentos produtivos e não em TGV, auto-estradas e aeroportos.
E estaremos a ajudar na criação de valor, os outros países responsáveis pelas nossas importações, nomeadamente a Espanha. Numa semana onde se celebra o 1 de Dezembro de 1640, data da restauração da independência, pode-se dizer que os "nuestros hermanos" estão muito contentes com a nossa atitude...
Não que eu tenha nada contra os Espanhóis...só que gostaria de ver primeiro os Portugueses com melhor qualidade de vida.
O Simulador
Experiência dos políticos
"Capitalismo: uma história de amor"
Este fim-de-semana fui ver o filme "Capitalismo: uma história de amor" do Michael Moore.
Já no seu conhecido estilo sarcástimo, Michael Moore tem a descoberto as "falhas" do capitalismo nos EUA. Não querendo contar a história do filme, para não aborrecer quem está a pensar em ir ver o filme, convém dizer que estas "falhas" se situam ao nível da corrupção e do querer ter sempre mais dinheiro. Infelizmente nunca haverá nenhum sistema perfeito enquanto o ser humano for levado pela ganância. Ainda estou para perceber qual é que é a utilidade adicional de uma pessoa entre ter uma casa confortável num sítio decente, por exemplo uma casa de 500.000 euros em Cascais, e ter uma casa na Quinta da Marinha por 5.000.000 euros. Gostava de saber se o diferencial de preço entre as duas casas compensa o aumento de utilidade, mas isto são questões à parte.
Outro tema focado no filme é também a atribuição dos 700 biliões aos bancos. Alerto só (para quem vier a ver o filme) que infelizmente o que se passa a este respeito nos EUA também se passa em Portugal, bastando olhar para a questão do BPN, e de quanto é que foi roubado (chamemos as coisas pelos seus nomes correctos) do banco e de quanto é que os contribuintes (perdão, o Estado Português) tiveram de pagar para manter o banco. Infelizmente, parece que o nosso ministro Teixeira dos Santos não está em condições de dizer este valor... porque será?
Ah, e já agora, apesar de não ser um filme brilhante, é um filme razoável para se ver, não obstante parecer que a história de "amor" acaba com o Barack Obama. Parece que Michael Moore ou é ingénuo, ou não teve tempo para acrescentar mais capítulos ao filme, ou então é um fortíssimo apoiante do Obama.
Quem realmente controla os governos
A Consciência da Massa
Uma das verdades mais fundamentais - e no entanto mais difíceis de compreender - é a de que as pessoas vivem todas em diferentes níveis de consciência.
Não se assimila esse Ensinamento nas suas mais profundas implicações apenas lendo ou pensando sobre ele; há que observar a maneira como as pessoas agem, pensam, falam, sentem, reagem, vivem. O que lhes ocupa o pensamento. Como usam o tempo. O que as preocupa. Os objectivos que têm na vida. Aquilo de que falam. E então torna-se evidente que todas vivem em diferentes níveis de consciência e, até, o nível de consciência em que vivem.
A grande maioria da Humanidade vive num nível biológico-social instintivo. Nesse nível, as pessoas são condicionadas pelos valores vigentes e pela mentalidade comum. As suas identidades são uma mera extensão das normas, crenças, costumes e tabus da sociedade em que nasceram. Vivem polarizadas na sobrevivência e, se possível, na acumulação de dinheiro, poder e estatuto. No mínimo, precisam de um emprego seguro e um parceiro para acasalar e reproduzir-se. Odeiam a solidão.
Não têm ideias ou pensamentos originais; falam do que toda a gente fala, têm as opiniões que os meios de comunicação, os líderes de opinião e o status quo querem que tenham. Lêem jornais desportivos e revistas sobre programas de televisão, falam sobre pessoas e acontecimentos triviais do dia-a-dia. Gostariam que o mundo mudasse mas não começam por si próprios. Não questionam o que lhes é dito; se os seus líderes lhes dizem que os afegãos são maus e os astrólogos mentirosos, então os afegãos são maus e os astrólogos mentirosos. Assim, bovinamente, sem sequer investigarem o assunto. Consomem bens e serviços de que não precisam de facto e cujo único valor é o próprio acto de serem adquiridos e o estatuto que lhes está associado - na ilusão de que serão mais no dia em que tiverem mais.
Vivem vidas inteiras repetindo os mesmos padrões mentais e emocionais, submersos na sua própria subjectividade e incapazes de se verem objectivamente. Não fazem ideia do que são "energias", "arquétipos" ou "padrões". Não fazem ideia de que a vida é um processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e não uma luta pela sobrevivência.
São os autómatos de que o sistema precisa para assegurar a sua reprodução e a manutenção das suas próprias estruturas. Constituem a "consciência da massa".
Libertarmo-nos da consciência da massa tem um preço muito alto. Porque os valores da sociedade são redutores, mas dão segurança - a mesma segurança que um rebanho dá a uma ovelha.
Evoluir para outro nível de consciência implica questionar e pensar por si mesmo; implica ser incompreendido e ridicularizado por quem não vê mais longe. Implica conviver com as conversas ocas, mecânicas, de quem nos rodeia. Implica ser livre. E a sociedade não gosta de indivíduos livres, porque são uma falha no sistema e um mau exemplo para os autómatos - e esses é que fazem falta, para que tudo isto funcione..."
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Nuno Michaels
http://www.nunomichaels.com/
Medidas de salvação = dívida + inflação = recuperação mais lenta
Recentemente saiu um artigo do Prof. César das Neves que apontava que a recuperação da economia será lenta.
De facto, e atendendo aos montantes injectados na economia quer por via da famosa "impressora", quer por via da dívida, fazem com que a economia recupere de uma forma bastante mais lenta do que o que seria esperado caso não tivessem sido tomadas estas providências.
De facto, "não existem almoços-grátis", e todo este dinheiro que apareceu muitas vezes ligado a projectos de VAL zero ou mesmo negativo, quero dizer, projectos não produtivo, em nada ajudam a economia a criar riqueza.
Por outro lado, tudo isto tem que ser pago, aparentemente em várias prestações durante os próximos anos.
A inflação que irá surgir em breve, como todos sabemos mais não passa do que um imposto escondido, um imposto que distorce as acções dos agentes, e ao ser um imposto distorcionário, em nada favorece a eficiência do sistema económico e portanto atrasa a recuperação da economia.
Para além, como sabemos, estas ajudas financeiras foram financiadas também por recurso à dívida pública, criando défices já de si gritantes, e que têm vindo a accionar o alarme do lado da União Europeia. De facto, se como se espera, dentro de uns anos, a dívida pública da União exceder os 100% do PIB, pode-se antever fortes dificuldades no acesso ao crédito por parte dos Estados-Membros, e esse acesso só será obtido mediante custos de financiamento elevados.
Ora isto irá obrigar aos agentes o apertarem o cinto, no momento de crescer.
As medidas de salvação evitaram de forma artificial que as economias batessem no fundo, mas são essas mesmas medidas que evitam que as economias comecem a crescer de forma sustentável. Enquanto as gerações futuras não pagarem a factura destas medidas, o crescimento económico será fortemente condicionado por isto.
Que não seja mal interpretado: não está em causa se vamos sair da crise, concerteza que iremos sair da crise, a grande questão é quando e com que custo.
Provavelmente iremos chegar à conclusão que se as medidas de suposta salvação não tivessem sido empregues, teríamos saído rapidamente da crise e com danos apenas nas áreas que fracassaram e que mereciam ser alvo de reestruturações e de reformas, algo que não será feito de todo, devido à ocultação provocada pelas medidas adoptadas.
Se ao menos as medidas tivessem tido por objecto, projectos produtivos...
Mundo insatisfeito com o sistema capitalista
Afinal para que serve o Estado em Portugal?
Hoje mais uma vez, quando vinha do trabalho para casa, deparei-me com um pedido no comboio. Pedido não será a palavra mais correcta, mas sim peditório.
Não prestei muita atenção, mas julgo que era para o combate à Sida. Donde mais uma vez me recordei que em Portugal a principal função do Estado, a de redistribuição de riqueza e a de "acudir" aos pobres e oprimidos não está a ser cumprida.
De facto, a partir do momento em que se junta a Liga Portuguesa contra o Cancro, a Liga contra a Sida, o Banco Alimentar contra a fome, entre outros, sinceramente começo-me a interrogar se o Estado mesmo numa das unicas vertentes em que não pode ser substituido pelo mercado, estará a fazer um trabalho decente.
Não tenho nada contra estes peditórios que aliás só demonstram o meu ponto que de facto não estar a ser alocados recursos suficientes nesta tarefa, mas parece-me injusto pedir à classe média que para além de pagar os seus impostos para supostamente contribuir para a providência social, que tenha que se sentir quase na obrigação de contribuir adicionalmente para outras providências sociais.
Afinal para onde estão a ir os nossos impostos?
Daí que de facto entenda em parte que muitas vezes as pessoas que dão a cara por estes peditórios tenham que ouvir como resposta algo do género: "Vai pedir ao primeiro-ministro".
Enfim, fica aqui o desabafo...
Soluções para a Educação
Na primeira, o estado dá cheques-educação à família de cada aluno que pretenda estudar. Se não me engano, foi o Milton Friedman que inventou este sistema. Estes cheques apenas poderiam ser gastos em educação, quer para pagar as propinas numa escola privada (não haveria escolas públicas), e até, eventualmente, para comprar material escolar. Este sistema asseguraria a universalidade do acesso à educação, mantendo os benefícios da competição entre as várias escolas.
Nos Estados Unidos, foi tentada uma forma deste sistema que falhou redondamente (lembro-me do caso de Filadélfia, mas há outros), porque o estado concedeu monopólios regionais a escolas privadas. Para este sistema poder funcionar, tem de haver concorrência entre as várias escolas, senão estamos simplesmente a trocar monopólios públicos por privados.
A segunda alternativa, é deixar o mercado funcionar de uma forma totalmente livre. Não seriam cobrados impostos para pagar gastos públicos com educação (porque estes seriam zero) e seria deixado às famílias o encargo de mandar os seus filhos para a escola que achassem melhor.
Os defensores desta alternativa dizem que, quando o mercado é deixado livre de interferências do estado, o resultado é que os bens e serviços, no longo prazo, tendem a diminuir os seus preços e a alcançar a generalidade da população. Por exemplo, no mercado dos relógios há relativamente pouca interferência estatal, por isso há relógios caros, mas também há relógios baratos, ao ponto de, por vezes, até os mendigos terem relógio.
Claro que a educação é incomparavelmente mais importante que os relógios, por isso, normalmente este sistema nem sequer é considerado pela maior parte das pessoas, porque se diz que a educação por ser demasiado importante não pode ser deixada para o mercado. Eu concordo que é demasiado importante, mas discordo da conclusão, o que é demasiado importante não deve ser deixado nas mãos de políticos e burocratas.
A vantagem deste formato é que o estado ficaria totalmente fora da educação, a desvantagem é que não fica assegurada a universalidade, embora a tendência de longo prazo fosse para a abrangência da generalidade da população. Para os casos mais carenciados, as instituições sociais privadas certamente prestariam um melhor serviço de educação do que essas crianças recebem hoje numa escola pública de uma zona desfavorecida.
Pessoalmente, prefiro o segundo sistema, mas caso aplicássemos os cheques-educação, já seria muito bom…
7 Colégios Católicos entre as 10 Melhores Escolas
No entanto, isso não explica tudo. Estas escolas estão verdadeiramente apostadas em educar os seus alunos, e para isso criam as condições que entendem ser necessárias para concretizar esse objectivo.
Enquanto nas escolas públicas, os professores andam ocupados a combater o Ministério da Educação, ou porque querem aumento dos salários ou contra o modelo de avaliação, etc., independentemente das suas reivindicações serem justas ou não, isto demonstra que a preocupação dos docentes não está unicamente focada na razão para a qual as escolas existem: educar os alunos. A culpa não é de nenhum professor, em concreto, é do sistema que foi criado.
A indisciplina reina, em muitas escolas públicas (felizmente ainda há alguns casos que contrariam a regra), porque hoje em dia dominam teorias ditas “progressistas”, que muitas vezes apenas se traduzem em tirar poder ao professor, que assim perde força para resolver problemas que depois se prolongam no tempo e que, num efeito de bola de neve, se vão agravando.
Às escolas públicas também lhes falta flexibilidade, porque as decisões de fundo são tomadas num escritório do Ministério da Educação (MdE) e depois são aplicadas a todas as escolas do país. O currículo é igual, quer uma escola fique em Lisboa, quer se situe numa aldeia transmontana ou numa ilha dos Açores. Todas as crianças podem ser obrigadas a ter aulas de educação sexual, mesmo que vá contra a vontade dos seus pais o que é apresentado nessas aulas (aqui também se pode falar da matéria de algumas disciplinas). As regras são as mesmas, embora social e culturalmente haja diferenças significativas entre as várias escolas. Em Portugal, o MdE até decide a colocação de todos os professores, num sistema que, de certo, muito agradaria a qualquer burocrata soviético.
As más escolas públicas frequentemente são recompensadas com mais fundos, muitas vezes às custas de retirar recursos às escolas públicas que funcionam bem. O resultado é a manutenção das escolas más e a degradação das boas. Como as famílias são obrigadas a por os filhos na escola da sua área de residência (ou do trabalho), não têm liberdade de escolha, fazendo com que as escolas continuem a ter alunos, independentemente da sua qualidade.
Nas escolas privadas, é diferente. Os professores estão focados em educar os alunos, porque quando aceitam trabalhar em determinada escola, automaticamente estão a aceitar as regras praticadas por essa escola, nomeadamente no que diz respeito a salários e a sistemas de avaliação. Caso a escola não esteja a conseguir atrair bons professores, ou esteja a perder os bons professores que tinha, pode facilmente alterar essas regras, ao contrário do que acontece no sistema público. Além disso, os bons professores podem ser automaticamente recompensados, enquanto os maus podem receber formação para melhorarem, ou ser despedidos.
Os alunos que não respeitem as “leis” da escola têm as suas punições previstas nessas mesmas “leis”, que têm como objectivo manter a paz e a qualidade do ensino. Caso essas regras se mostrem desajustada também podem ser facilmente alteradas (no ensino gerido pelo MdE já não é bem assim, veja-se a discussão em torno do estatuto do aluno).
Os pais, podem decidir que tipo de ensino querem para os seus filhos, nas escolas privadas. Se forem religiosos, podem escolher uma escola que siga a conduta da sua religião, ou se forem ateus, também há escolas privadas geridas por cooperativas independentes de qualquer religião.
As escolas privadas que não obtiverem bons resultados, terão menos procura e terão de mudar de rumo e de gestão ou ir à falência. Como vimos acima, no ensino público as escolas más são recompensadas e as boas punidas.
O leitor estará a pensar, “isto é tudo muito bonito, mas então e aqueles alunos que não tiverem dinheiro para pagar a frequência numa escola privada?” (resposta amanhã: Soluções Liberais para a Educação)
As mesmas tretas de sempre - BASTA
Soluções
Desigualdade Entre Ricos e Pobres
Recentemente, esta notícia foi divulgada nos meios de comunicação portugueses.
Como é que isto é possível, depois de décadas de políticas sociais com o objectivo de combate às desigualdades sociais?
Eu vou dizer uma coisa que pode escandalizar os leitores mais sensíveis, daí este artigo ter bolinha vermelha. A partir daqui, não me responsabilizo pelas consequências que a minha declaração pode provocar...
Aqui vai: cobrar impostos aos ricos e dar aos pobres pode aumentar as desigualdades, no longo prazo! (Espero que os mais corajosos ainda estejam de boa saúde.)
Quando é atribuído um subsídio a algo, seja para o que for, essa coisa tende a aumentar. Com a pobreza é igual. Quando se dá um subsídio aos pobres, dá-se um forte incentivo a que essas pessoas se mantenham pobres, para continuarem a beneficiar do subsídio. Mesmo que as intenções destes subsídios sejam as melhores, estes são os incentivos que são criados.
Para financiar os subsídios, os políticos defendem que se devem cobrar impostos aos ricos, o que pode não ser uma ideia tão boa como parece.
Primeiro que tudo, esta é a faixa da população a quem é mais difícil cobrar impostos. Estes conseguem pagar a especialistas, para encontrarem formas legais de pagarem menos, e em último caso podem mudar a residência fiscal.
Em segundo lugar, se vamos taxar mais as pessoas que criam mais riqueza na economia, vamos ficar todos mais pobres, porque retiramos incentivo aos melhores empresários de investirem e criarem mais postos de trabalho. Se os postos de trabalho não são criados, provavelmente quem é mais afectado por isso são as camadas mais baixas da estrutura social, onde o desemprego é maior. (nota 1: aqui não estou a falar de fortuna conseguida de forma ilegal, porque isso é um caso para a policia e tribunais, que não deve ser resolvido através da política fiscal)
Em terceiro lugar, como não se consegue cobrar impostos suficientes aos ricos, estes acabam por recair sobre a classe média. Isto é um ataque directo à classe média, que tem como consequência criar ainda mais desigualdades. Caso o leitor português, se sinta particularmente afectado por este ponto, não é pura coincidência.
Já experimentamos o caminho dos políticos, nas últimas décadas, e o resultado é o que se vê. Que tal tentar algo diferente?
(nota 2: não acredito que a igualdade seja algo a ser perseguido, acho muito mais importante melhorar o nível de vida da faixa mais desfavorecida da sociedade, e aí nenhum sistema consegue bater o capitalismo, mas isto fica para outro post)
Em defesa da globalização - Mercado livre
Tom Palmer é Vice-Presidente de Programas Internacionais do Cato Institute e Diretor do Centro de Promoção dos Direitos Humanos
Link directo: http://www.ordemlivre.org/node/271
Um americano em fúria
Assim não vale?
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