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Governo pode fechar a TAP

Quando vi o título da notícia ainda pensei que estivessem finalmente a ganhar algum juízo (ou que tivessem visto o post do André), mas assim que abri o artigo apercebi-me que era pura ilusão.
Afinal, o plano que o governo estuda é apenas fechar a TAP para abrir uma empresa nova, ao lado. Ou seja, falharam na gestão de uma empresa de aviação mas por artes mágicas vão conseguir criar e gerir eficientemente uma nova empresa, que certamente herdará grande parte da estrutura (e dos problemas) da TAP.
As minhas sugestões são, (1) privatizem, se conseguirem, ou (2) fechem a empresa mas não abram outra ao lado.
Caso seguissem a minha primeira recomendação, podiam privatizar por partes, dado que o todo está falido, e de certeza que pelo menos as partes lucrativas terão interessados. Aliás, é reconhecido que partes da empresa são muito profissionais e têm pessoal de altíssima qualidade. Era uma estratégia de minimização das perdas, que permitia a sobrevivência das partes boas da empresa.
Caso não pretendam desmembrar a empresa, dado que pode ser difícil de explicar politicamente, o melhor é mesmo fechar a companhia, em vez de deixá-la continuar a consumir recursos da economia que poderiam ser melhor aplicados noutros sectores, ou por uma empresa mais eficiente (coisa que duvido muito que seja possível com uma nova empresa pública de aviação).
Acreditem que, mesmo sem uma empresa pública portuguesa, não iamos deixar de ter aviões nos nossos aeroportos.