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Saúde para todos?

Existe uma quase unanimidade de opiniões a favor de um serviço socializado de medicina, ajudando a propagar um dos maiores mitos sobre esta área, segundo o qual apenas um serviço público conseguirá ser universal. A realidade, a que Portugal não escapa, nem a Suécia, é que um sistema nacional de saúde exclui muitos dos seus potenciais utentes.

Como o serviço tem um custo muito reduzido (para o utilizador), há uma forte procura. Por outro lado, a oferta é decidida por burocratas, e políticos, tendo em conta a receita de impostos que conseguem extrair dos contribuintes e o custo elevado de manter uma estrutura burocrática. O resultado, leva a um desfasamento entre procura e oferta, que os utentes pagam, ou não sendo abrangidos pelo sistema, ou em tempo de espera, em vez de dinheiro.

Ultimamente, temos visto que ao contrário de expandir o número de pessoas com acesso a serviços de saúde, o que tem acontecido é uma diminuição dos abrangidos, dado que o sistema se tornou tão caro, que o próprio estado, em tempos de vacas magras, é obrigado a cortar naquilo que os defensores do estado social consideram ser uma das suas funções mais importantes.

Esta tendência de custos (e impostos) cada vez maiores, para cada vez menos serviços prestados, é a consequência lógica de qualquer sistema socialista, e, infelizmente, a área da saúde não foge à regra. Antigamente, os defensores ainda negavam que o serviço público levasse a estas várias formas de racionamento. Curiosamente, hoje em dia, no estrangeiro, o racionamento já é aceite e até é promovido como mais um ponto moral a favor da socialização, como se pode ver aqui.


Há também a ideia que, sem um serviço público, haveria uma grande diferença entre os cuidados prestados aos pobres e aos ricos, quando, no nosso sistema actual, é que se cria um fosso enorme entre ricos e pobres. Enquanto os primeiros têm acesso aos melhores cuidados privados, podendo até viajar para o estrangeiro, os pobres ficam sujeitos a esperar em filas intermináveis. Quando finalmente são atendidos, o médico mal ouve as suas queixas porque tem de os despachar em 15 minutos, por regras criadas para tentar diminuir os tempos de espera.


A diferença para um sistema de mercado concorrencial, é que neste há uma pressão para satisfazer os clientes. Neste caso, haveria uma pressão por parte das empresas para oferecer cada vez melhores serviços médicos a um preço cada vez mais competitivo. Isso significa que, mesmo intervenções médicas com um custo muito elevado, inicialmente apenas acessíveis a ricos, tendem a baixar os preços, com os avanços tecnológicos. Por exemplo, foi o que aconteceu numa das áreas da saúde com menos intervenção estatal, as cirurgias plásticas. Há umas décadas, apenas estavam disponíveis para as classes com maior rendimento. Hoje em dia, os preços caíram de tal forma, que estão acessíveis à maioria da população (mesmo em países em desenvolvimento), para além de terem havido melhorias consideráveis a nível da qualidade e da segurança.


Para finalizar, só quero deixar dois pontos, para evitar mal-entendidos. Primeiro, a culpa desta situação não é dos trabalhadores da área da saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares, etc.), mas dos incentivos criados por um sistema que leva inevitavelmente a este resultado (a culpa da queda da URSS também não foi dos trabalhadores soviéticos, mas do sistema socialista); segundo, sou totalmente a favor que toda a gente tenha acesso a cuidados de saúde de qualidade, simplesmente acho que deixar essa função nas mãos do estado leva ao resultado oposto.

O Esquema da Moeda Fiduciária Explicado

Não Podem Parar a Revolução!

Mais uma vez, após o debate dos candidatos à nomeação do Partido Republicano, os meios de informação optam por apenas falar de Mitt Romney e Rick Perry, quando nas sondagens Ron Paul aparece sempre bem colocado. Como é algo recorrente, que se vê em todos os jornais, televisões, etc., há poucas dúvidas de que é propositado para abafar a mensagem do único candidato que defende a liberdade (até Jon Stewart já gozou com isso).

No entanto, como exemplo, apesar de no corpo desta notícia apenas serem referidos os candidatos do regime (sobretudo, Romney e Perry), isso está a causar o efeito contrário. Basta olhar para a área de comentários, onde a grande maioria das entradas são de apoio a Ron Paul.

A revolução está em marcha!

Peter Schiff Testifies Before Congressional Jobs Committee 9/13/11

Finalmente Peter Schiff está a ser ouvido no comité congressional de criação de empregos nos USA... Escutem o que Peter Schiff ensina aos burocratas que... é triste ver que nada entendem do que uma economia realmente necessita para crescer... e o que assusta é que são eles que mandam...

Fica o vídeo.

Mais um Prego no Caixão do Euro?

Vejamos:
(1) o BCE compra 100 mil milhões de Euros, em dívida pública (principalmente espanhola e italiana),
(2) coloca-se em pé de igualdade com o Fed, nos meses mais activos do QE1 e QE2, e
(3) mesmo assim não é suficiente para os grandes bancos, que pedem mais a Jean-Claude Trichet.

Conclusão: ou há uma inversão desta política monetária, não dando ouvido aos bancos e políticos, ou o fim do Euro está próximo! link.



Peter Schiff vs Rapoport (Novo Plano Obama)

Avaliação de Professores?

Segundo esta noticia, o governo aceita que algum professor com 5% de faltas não justificadas ainda possa ter um “excelente”, na avaliação!

Qualquer trabalhador que falte injustificadamente 1 dia/mês, pode merecer muita coisa, mas ser avaliado com um “excelente”, não é uma delas…

Na minha opinião, esta questão da avaliação, afasta a nossa atenção da verdadeira função das escolas.

Sugiro antes extinguir o Ministério da Educação, e que cada escola sobreviva pelos seus próprios méritos (e que decida a sua própria avaliação). Radical? Vejamos o exemplo da Nova Zelândia:

“Com uma visão diferenciada sobre a função do governo, a Nova Zelândia eliminou todo o Ministério da Educação. Cada escola passou a ser administrada por um conselho de gestores eleitos pelos pais das crianças daquela escola, e por ninguém mais. Sob esse novo método, cada escola passou a receber dinheiro de acordo com o número de estudantes matriculados nela, sem impor condições especiais. Todas as escolas foram convertidas a esse sistema no mesmo dia. Escolas privadas passaram a ser financiadas da mesma maneira. Repentinamente os professores perceberam que, se eles perdessem alunos, perdiam o financiamento; e se eles perdessem o financiamento, perderiam seus empregos. O nível educacional da Nova Zelândia, que até então era 15% inferior ao de seus pares internacionais, tornou-se 15% superior.”

Noam Chomsky Sobre Morte de Bin Laden

“It might be instructive to ask ourselves how we would be reacting if Iraqi commandos had landed at George W. Bush's compound, assassinated him, and dumped his body in the Atlantic (after proper burial rites, of course). Uncontroversially, he was not a ‘suspect’ but the ‘decider’ who gave the orders to invade Iraq — that is, to commit the ‘supreme international crime differing only from other war crimes in that it contains within itself the accumulated evil of the whole’ for which Nazi criminals were hanged: the hundreds of thousands of deaths, millions of refugees, destruction of much of the country and its national heritage, and the murderous sectarian conflict that has now spread to the rest of the region. Equally uncontroversially, these crimes vastly exceed anything attributed to bin Laden.”

http://www.lewrockwell.com/blog/lewrw/archives/94326.html

Falhanço da Intervenção da Troika na Grécia

Tal como era esperado, a intervenção da troika na Grécia volta a dar sinais de ser um falhanço completo. Não só a economia grega continua em forte contracção, como a dívida pública está fora de controlo.

Se a Grécia tivesse declarado falência, quando chegou à conclusão que não conseguia pagar as suas dívidas, estas não tinham continuado a aumentar, pela simples razão que não conseguia encontrar credores, e como já tinha sido forçada a cortar na despesa há uns 2 anos, conjuntamente com o levantamento de outros entraves, o mais provável é que hoje a economia já estivesse a recuperar.

Grécia suspende reunião com troika com juros em 46,8%