The BookDepository

A Verdade Sobre o TARP

John Stewart explica na perfeição o nojo que é este sistema financeiro, onde os bancos são levados ao colo pelos governos e bancos centrais, em detrimento de todo o resto da sociedade...


Pensamento Sobre Aterragens Suaves

Temos ouvido vários especialistas defenderem que o governo chinês está num processo de aterragem suave da economia, dando a entender que vão conseguir que a economia passe de crescimentos de 9-10%/ano para valores um pouco menores, mas ainda assim elevados, e de uma forma suave, sem que haja grandes choques na actividade económica.

Isto é impossível, porque o boom criado por taxas de juro artificialmente baixas vai distorcer a estrutura produtiva da economia de forma insustentável, pelo que quando se dá um boom é uma questão de tempo até se seguir o bust, quando o banco central for "obrigado" a cortar o crédito fácil para conter a inflação (caso o banco central não corrija a sua política inflacionaria, segue-se uma hiperinflação, o que é ainda mais devastador para a economia). Ninguém consegue dizer com certeza quando ocorrerá o bust, pode começar para a semana, ou pode começar daqui a 2 anos, mas o que é certo é que acontecerá!

Entrevista com Ron Paul

Apesar da hostilidade do entrevistador, é uma grande entrevista de Ron Paul. Na minha opinião, uma vitória de Ron Paul, nas eleições de 2012, é a grande esperança para que o mundo entre numa época de paz e prosperidade!

Parece Anedota...Mas É Mesmo Verdade!

O Fundo Europeu de Estabilização Financeira colocou dívida no mercado, mas como não conseguiu todo o financiamento que pretendia, recorreu a uma solução criativa: comprou a própria dívida!

Porque é que não me lembrei disto quando comprei a minha casa???

Mais detalhes aqui.

Actualização

1º claro que já não vai haver referendo, na Grécia.

2º afastaram quem ousou ter essa ideia.

3º puseram um amigo dos bancos como primeiro-ministro.

PS: não teria nada contra a actividade bancária numa sociedade livre, em que os bancos não fossem protegidos pelos governos e apoiados pela existência de bancos centrais.

Uma Boa Decisão de Um Político (Finalmente! Mesmo que seja por razões erradas...)

Em primeiro lugar, ninguém deve ter dúvidas de que a decisão de convocar um referendo, por parte do primeiro-ministro grego, foi causada pela tentativa de "lavar as mãos" sobre qualquer que venha a ser o futuro do país.

Apesar disso, considero que o referendo é uma decisão melhor do que aceitar cegamente o acordo imposto pela União Europeia/FMI, porque ao menos dá-se voz à maioria daqueles que realmente vão pagar as consequências de qualquer que seja a decisão tomada: aceitar o acordo da União europeia, em que continua a haver crédito mas têm de ser impostas medidas de austeridade, com cortes de despesa e mais aumentos de impostos, enquanto a economia vai morrendo aos poucos; ou, rejeitar o acordo, declarar bancarrota, deixar o Euro, e ver o mercado de crédito fechar-se, mas voltar a página e permitir que comece o ajustamento inevitável .

Se eu fosse grego, votava NÃO ao acordo com a UE/FMI! Quanto mais cedo se aceitar a realidade, que é a falência da Grécia, punindo aqueles que fizeram maus empréstimos, melhor!

A Favor da Escolha na Moeda - Hayek

Hayek:
“There could be no more effective check against the abuse of money by the government than if people were free to refuse any money they distrusted and to prefer money in which they had confidence. Nor could there be a stronger inducement to governments to ensure the stability of their money than the knowledge that, so long as they kept the supply below the demand for it, that demand would tend to grow. Therefore, let us deprive governments (or their monetary authorities) of all power to protect their money against competition: if they can no longer conceal that their money is becoming bad, they will have to restrict the issue.

“Make it merely legal and people will be very quick indeed to refuse to use the national currency once it depreciates noticeably, and they will make their dealings in a currency they trust.

“The upshot would probably be that the currencies of those countries trusted to pursue a responsible monetary policy would tend to displace gradually those of a less reliable character. The reputation of financial righteousness would become a jealously guarded asset of all issuers of money, since they would know that even the slightest deviation from the path of honesty would reduce the demand for their product.” Link.

Nesta época, em que o Euro parece estar cada vez mais ameaçado, a ideia defendida por Hayek, de permitir que cada cidadão possa legalmente escolher a moeda em que faz as suas compras e vendas, os seus depósitos e as suas poupanças, é essencial para proteger a riqueza dos cidadãos. Não é justo que a população pague, ainda mais, pela incompetência dos políticos, ao estar obrigada a utilizar a moeda por eles escolhida e destruída.

Para além disso, tal como o André escreveu abaixo, os governos são os maiores destruidores de postos de trabalho e as suas intervenções criam enormes distorções nos incentivos dos indivíduos, pelo que é essencial limitar a capacidade dos estados de criar moeda para alimentar o Leviatan.

O governo como destruidor de empregos

Quando quiserem ir fazer manifestações, que o façam pelas razões certas e não pelo direito a tudo e mais alguma coisa... Façam-no para pedir menos governo e mais iniciativa privada. O governo age apenas como destruidor de empregos...
Tirar o dinheiro a quem trabalha e dar o dinheiro a quem não trabalha e de um modo mágico isso vai criar actividade económica... é uma ideia tão idiota que só na cabeça de políticos. A economia rege-se por incentivos e se o dinheiro está a circular de quem produz para quem não produz então o incentivo está do lado da não produção... Isto é a minha definição do Estado Social, ideia idiota criada pelo políticos para ganhar votos, mas que inevitavelmente leva uma economia À FALÊNCIA..
Ficam 2 vídeos que aconselho a partilharem, onde se pode escutar quem realmente previu a crise, onde se pode aperceber que o estado tem de sair da frente das operações, o estado apenas rouba a quem produz e dá a quem nada faz. A economia não se faz pelo consumo, mas sim pela produção, pois a produção é que gera consumo e não o contrário.

John Stossel - 10 Promessas dos Políticos

Deflação vs Inflação

Rothbard vs Milton Friedman

No link, podemos ler um artigo de 1971, escrito por Murray Rothbard, em que este define os pontos que o separam de Milton Friedman (e, por consequência, o que separa a Escola Austríaca da Escola da Chicago), demolindo um por um, até chegar à conclusão final: "It is high time to identify Milton Friedman for what he really is. It is high time to call a spade a spade, and a statist a statist."

Para além de ser interessante do ponto de vista da separação de águas, o artigo também é válido como documento histórico, no que respeita às "lutas" dentro do movimento libertário americano.

Saúde para todos?

Existe uma quase unanimidade de opiniões a favor de um serviço socializado de medicina, ajudando a propagar um dos maiores mitos sobre esta área, segundo o qual apenas um serviço público conseguirá ser universal. A realidade, a que Portugal não escapa, nem a Suécia, é que um sistema nacional de saúde exclui muitos dos seus potenciais utentes.

Como o serviço tem um custo muito reduzido (para o utilizador), há uma forte procura. Por outro lado, a oferta é decidida por burocratas, e políticos, tendo em conta a receita de impostos que conseguem extrair dos contribuintes e o custo elevado de manter uma estrutura burocrática. O resultado, leva a um desfasamento entre procura e oferta, que os utentes pagam, ou não sendo abrangidos pelo sistema, ou em tempo de espera, em vez de dinheiro.

Ultimamente, temos visto que ao contrário de expandir o número de pessoas com acesso a serviços de saúde, o que tem acontecido é uma diminuição dos abrangidos, dado que o sistema se tornou tão caro, que o próprio estado, em tempos de vacas magras, é obrigado a cortar naquilo que os defensores do estado social consideram ser uma das suas funções mais importantes.

Esta tendência de custos (e impostos) cada vez maiores, para cada vez menos serviços prestados, é a consequência lógica de qualquer sistema socialista, e, infelizmente, a área da saúde não foge à regra. Antigamente, os defensores ainda negavam que o serviço público levasse a estas várias formas de racionamento. Curiosamente, hoje em dia, no estrangeiro, o racionamento já é aceite e até é promovido como mais um ponto moral a favor da socialização, como se pode ver aqui.


Há também a ideia que, sem um serviço público, haveria uma grande diferença entre os cuidados prestados aos pobres e aos ricos, quando, no nosso sistema actual, é que se cria um fosso enorme entre ricos e pobres. Enquanto os primeiros têm acesso aos melhores cuidados privados, podendo até viajar para o estrangeiro, os pobres ficam sujeitos a esperar em filas intermináveis. Quando finalmente são atendidos, o médico mal ouve as suas queixas porque tem de os despachar em 15 minutos, por regras criadas para tentar diminuir os tempos de espera.


A diferença para um sistema de mercado concorrencial, é que neste há uma pressão para satisfazer os clientes. Neste caso, haveria uma pressão por parte das empresas para oferecer cada vez melhores serviços médicos a um preço cada vez mais competitivo. Isso significa que, mesmo intervenções médicas com um custo muito elevado, inicialmente apenas acessíveis a ricos, tendem a baixar os preços, com os avanços tecnológicos. Por exemplo, foi o que aconteceu numa das áreas da saúde com menos intervenção estatal, as cirurgias plásticas. Há umas décadas, apenas estavam disponíveis para as classes com maior rendimento. Hoje em dia, os preços caíram de tal forma, que estão acessíveis à maioria da população (mesmo em países em desenvolvimento), para além de terem havido melhorias consideráveis a nível da qualidade e da segurança.


Para finalizar, só quero deixar dois pontos, para evitar mal-entendidos. Primeiro, a culpa desta situação não é dos trabalhadores da área da saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares, etc.), mas dos incentivos criados por um sistema que leva inevitavelmente a este resultado (a culpa da queda da URSS também não foi dos trabalhadores soviéticos, mas do sistema socialista); segundo, sou totalmente a favor que toda a gente tenha acesso a cuidados de saúde de qualidade, simplesmente acho que deixar essa função nas mãos do estado leva ao resultado oposto.

O Esquema da Moeda Fiduciária Explicado

Não Podem Parar a Revolução!

Mais uma vez, após o debate dos candidatos à nomeação do Partido Republicano, os meios de informação optam por apenas falar de Mitt Romney e Rick Perry, quando nas sondagens Ron Paul aparece sempre bem colocado. Como é algo recorrente, que se vê em todos os jornais, televisões, etc., há poucas dúvidas de que é propositado para abafar a mensagem do único candidato que defende a liberdade (até Jon Stewart já gozou com isso).

No entanto, como exemplo, apesar de no corpo desta notícia apenas serem referidos os candidatos do regime (sobretudo, Romney e Perry), isso está a causar o efeito contrário. Basta olhar para a área de comentários, onde a grande maioria das entradas são de apoio a Ron Paul.

A revolução está em marcha!

Peter Schiff Testifies Before Congressional Jobs Committee 9/13/11

Finalmente Peter Schiff está a ser ouvido no comité congressional de criação de empregos nos USA... Escutem o que Peter Schiff ensina aos burocratas que... é triste ver que nada entendem do que uma economia realmente necessita para crescer... e o que assusta é que são eles que mandam...

Fica o vídeo.

Mais um Prego no Caixão do Euro?

Vejamos:
(1) o BCE compra 100 mil milhões de Euros, em dívida pública (principalmente espanhola e italiana),
(2) coloca-se em pé de igualdade com o Fed, nos meses mais activos do QE1 e QE2, e
(3) mesmo assim não é suficiente para os grandes bancos, que pedem mais a Jean-Claude Trichet.

Conclusão: ou há uma inversão desta política monetária, não dando ouvido aos bancos e políticos, ou o fim do Euro está próximo! link.



Peter Schiff vs Rapoport (Novo Plano Obama)

Avaliação de Professores?

Segundo esta noticia, o governo aceita que algum professor com 5% de faltas não justificadas ainda possa ter um “excelente”, na avaliação!

Qualquer trabalhador que falte injustificadamente 1 dia/mês, pode merecer muita coisa, mas ser avaliado com um “excelente”, não é uma delas…

Na minha opinião, esta questão da avaliação, afasta a nossa atenção da verdadeira função das escolas.

Sugiro antes extinguir o Ministério da Educação, e que cada escola sobreviva pelos seus próprios méritos (e que decida a sua própria avaliação). Radical? Vejamos o exemplo da Nova Zelândia:

“Com uma visão diferenciada sobre a função do governo, a Nova Zelândia eliminou todo o Ministério da Educação. Cada escola passou a ser administrada por um conselho de gestores eleitos pelos pais das crianças daquela escola, e por ninguém mais. Sob esse novo método, cada escola passou a receber dinheiro de acordo com o número de estudantes matriculados nela, sem impor condições especiais. Todas as escolas foram convertidas a esse sistema no mesmo dia. Escolas privadas passaram a ser financiadas da mesma maneira. Repentinamente os professores perceberam que, se eles perdessem alunos, perdiam o financiamento; e se eles perdessem o financiamento, perderiam seus empregos. O nível educacional da Nova Zelândia, que até então era 15% inferior ao de seus pares internacionais, tornou-se 15% superior.”

Noam Chomsky Sobre Morte de Bin Laden

“It might be instructive to ask ourselves how we would be reacting if Iraqi commandos had landed at George W. Bush's compound, assassinated him, and dumped his body in the Atlantic (after proper burial rites, of course). Uncontroversially, he was not a ‘suspect’ but the ‘decider’ who gave the orders to invade Iraq — that is, to commit the ‘supreme international crime differing only from other war crimes in that it contains within itself the accumulated evil of the whole’ for which Nazi criminals were hanged: the hundreds of thousands of deaths, millions of refugees, destruction of much of the country and its national heritage, and the murderous sectarian conflict that has now spread to the rest of the region. Equally uncontroversially, these crimes vastly exceed anything attributed to bin Laden.”

http://www.lewrockwell.com/blog/lewrw/archives/94326.html

Falhanço da Intervenção da Troika na Grécia

Tal como era esperado, a intervenção da troika na Grécia volta a dar sinais de ser um falhanço completo. Não só a economia grega continua em forte contracção, como a dívida pública está fora de controlo.

Se a Grécia tivesse declarado falência, quando chegou à conclusão que não conseguia pagar as suas dívidas, estas não tinham continuado a aumentar, pela simples razão que não conseguia encontrar credores, e como já tinha sido forçada a cortar na despesa há uns 2 anos, conjuntamente com o levantamento de outros entraves, o mais provável é que hoje a economia já estivesse a recuperar.

Grécia suspende reunião com troika com juros em 46,8%

Como Uma Crise da Dívida Italiana Pode Contagiar a Economia Global

Aqui.


Investimento Privado vs "Investimento Público"

"“Investing” in some grand political design or program sounds so much better than saying, “I want to tax you so that politicians and bureaucrats (...), can spend your money on whatever we think is best for you (or our campaign contributors).”"

"Private investment means putting your own money at risk in anticipation of realizing a gain later; public “investment” means taking and spending someone else’s money to support your idea of how you think they should live, or to satisfy the special interests that help get you reelected. Private investment requires putting off spending today so that you may (hopefully) earn more in the future; public “investment” is all about spending today."

"After more than two and a half years and trillions of dollars worth of bank and auto industry bailouts, stimulus packages, and Federal Reserve interventions, the American economy remains sluggish and unemployment is still about 9 percent. According to Federal Reserve Chairman Ben Bernanke, it could take another four or five years for the labor market to “normalize fully.” Unless the government’s interventionist policies are abandoned and reversed, it appears that the United States is headed for its own Lost Decade."


Artigo completo: aqui.

Apoiar Exportações, Mais Uma Falácia

Ultimamente temos ouvido muitos políticos, economistas, especialistas, comentadores, etc. defenderem que devemos incentivar as exportações, como forma de sairmos da crise.

Estes incentivos podem ter várias formas, como por exemplo, a baixa de impostos para empresas exportadoras. Sou a favor de todas as reduções de impostos, ou simplificações da burocracia imposta pelo estado, mas contra criar distorções a favor de algum sector, quer seja o sector exportador, ou outro qualquer. O sistema de preços, quando deixado funcionar livremente, já se encarrega de aplicar os recursos de forma eficiente, o que inclui a decisão se determinado bem deve ser vendido para o mercado interno ou deve ser exportado. Qualquer alteração forçada, só leva a aplicações menos eficientes, com piores resultados para a economia como um todo (com ganhos para aqueles ligados ao sector beneficiado, mas em detrimento de todos os outros, nomeadamente dos consumidores portugueses).

Se estivermos a falar de subsídios à exportação, ou linhas de crédito, então sou completamente contra, porque não acho legitimo obrigar os contribuintes a pagar para benefício de empresas com fortes ligações políticas.

Como conceito, apoiar as exportações parte da mesma base teórica do mercantilismo e da crença de que é o consumo que faz uma economia crescer, o que é uma das maiores falácias económicas de todos os tempos, mas que é perpetuada por justificar uma forte intervenção dos governantes na economia, para além de beneficiar certos grupos de interesse.

Apoiar as exportações, também passa a ilusão de ser uma solução fácil, ou pelo menos, mais rápida do que deixar o mercado funcionar, o que não só é falso, como não passa de mais uma oportunidade dos políticos aumentarem a sua influência. E mais uma vez, com consequências muito perigosas para o nível de vida dos portugueses…

O que é um Dólar? - Ron Paul

Publicidade

A Publicidade é algo muito importante numa economia de mercado porque é uma das formas que os vendedores têm de anunciar o que têm para vender, o que é essencial quando se trata de novidades.

Neste link, podemos encontrar vários anúncios portugueses antigos:

http://aeiou.expresso.pt/pubantiga

Poligamia

Pessoalmente, acho que a forma de família que mais se ajusta à minha moral é a monogâmica.

No entanto, acho que ninguém, nem o estado, tem o direito de usar a força para impedir que adultos conscientes e livres, adoptem voluntariamente uma família como a deste caso:

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/663500

China Prefere Dívida Portuguesa a Americana - Peter Schiff

Quando chegamos a este ponto, sabendo que a dívida pública portuguesa não vale grande coisa, de facto é bem revelador da fragilidade das finanças públicas americanas...

Moeda


Tal como se pode ler no link, o Zimbabwe tem planos para introduzir uma moeda convertível em Ouro, como forma de dar mais credibilidade à criação do novo Dólar do Zimbabwe.

Quem lê as declarações do presidente do banco central do país, nem acredita que este foi o mesmo homem que arruinou o antigo Zim Dólar através do último caso de hiperinflação, registado no mundo.

Mas talvez por isso, o Dr. Gono, sabe bem qual o destino de todas as moedas fiduciárias, e pode ser que tenha aprendido a lição (também foi assim que a Alemanha aprendeu uma lição nos anos 20, com o Bundesbank, posteriormente, a manter a fama de ser um dos bancos centrais mundiais mais avessos à inflação). Claro, que também há uma forte hipótese de o Dr. Gono apenas dizer que vai seguir um caminho, para tentar ganhar credibilidade, e depois fazer o oposto, o que é algo muito comum em políticos.

Nos EUA, o estado do Utah já aceita legalmente moedas de Prata e Ouro, emitidas pelo governo federal. Outros estados têm planos semelhantes.

Podemos estar a assistir ao fim de mais uma experiência falhada de moeda fiduciária, tal como sempre ocorreu no passado, à medida que os bancos centrais, das principais economias do mundo, parecem apostados numa espiral inflacionista.

PS: os números oficiais/manipulados da inflação não parecem alarmantes, mas basta olhar para os preços dos bens alimentares, do petróleo, e das outras commodities, em geral, e também para as intervenções gigantescas nos mercados, por parte do BCE, Fed, Banco do Japão, etc., para não nos deixar dúvidas sobre o processo inflacionista que estamos a viver.

PS2: impedir que os estados desvalorizem as poupanças, é um principio básico de um sistema capitalista. Se um individuo foi remunerado pelo seu trabalho, e decidiu poupar uma parte do seu rendimento (para investir ou para prevenir dias mais cinzentos), ao se permitir que o valor do seu esforço seja diminuído, através da desvalorização premeditada da moeda que este detém, é uma violação das regras de propriedade privada.

Peter Schiff Sobre Recentes Correção dos Mercados + Regresso Padrão Ouro

Ron Paul - Discurso do Anuncio



PS: precisamos de um Ron Paul, em Portugal.

Está Confirmado - Ron Paul 2012


Está finalmente confirmado que Ron Paul vai tentar a nomeação do Partido Republicano, para as eleições presidenciais de 2012.

"Chegámos a uma altura em que as pessoas estão a começar a concordar com muito daquilo que eu tenho vindo a dizer durante 30 anos", Ron Paul.

Falência > FMI


Na minha opinião, o estado português devia declarar falência, e simplesmente não pagar/restruturar a dívida, sendo esta solução melhor que a proposta do FMI.

Alguns dirão, isso seria uma loucura, porque não voltam a emprestar dinheiro ao estado português, mas esse é um ponto positivo porque já que os nossos políticos não conseguem por as contas públicas em ordem, o mercado iria força-los a isso, e sem termos de passar pela humilhação de uma intervenção estrangeira a dar ordens cá dentro.

Os políticos sabiam que só podiam gastar aquilo que arrecadassem em impostos, forçando a que todos os gastos públicos fossem justificados porque estavam directamente ligados à cobrança de impostos.

Desde o 25 de Abril de 1974 até hoje, o estado tem sempre gasto mais do que as suas receitas, criando uma ilusão que tem de ser paga, por nós e pelas próximas gerações, as quais beneficiaram muito pouco do endividamento, até porque muita da dívida pública se tem destinado a pagar despesa corrente da estrutura do estado.

A grande desvantagem da bancarrota é que haveria um ajustamento mais violento, no curto prazo, quando o estado tivesse de cancelar abruptamente uma parte dos seus pagamentos, e isso podia ter consequências dramáticas. Por outro lado, teria também de admitir que não poderia continuar a viver acima das suas possibilidades, ou seja, os gastos públicos teriam de ser significativamente reduzidos de uma forma permanente. Com esta redução da despesa, diminuiria a fatia dos recursos que o estado retira à iniciativa privada, o que teria um impacto positivo na produtividade e na criação de riqueza, do país. Haveria desvantagens, provavelmente dramáticas, no curto prazo, mas vantagens significativas, de longo prazo.

O plano do FMI, pretende que haja um ajustamento mais suave, continuando a haver financiamento para a dívida do estado, em contrapartida da imposição de medidas de correcção orçamental, que passam pela redução da despesa, mas também por um aumento da carga fiscal, na pratica assegurando que o estado continue a ser um grande peso morto sobre a economia, e que a dívida continue a aumentar. A intervenção externa permite ainda, aos políticos, fugir às responsabilidades, atribuindo ao FMI a culpa de todas as consequências negativas.

PS1: Quem seria prejudicado pelo calote? Os bancos credores, que entretanto puseram grande parte da dívida sob a guarda do BCE, sem contar com a dívida que o BCE comprou directamente. O BCE é uma instituição que existe para lixar os últimos a receber o dinheiro que eles criam a partir do nada, por isso esta seria uma boa altura para receberem de volta o tratamento que dão àqueles que mais sofrem com a inflação. Os bancos, são os maiores beneficiados do esquema dos bancos centrais, ao serem os primeiros a receber o tal dinheiro criado a partir do nada. Isto pode surpreender a muitos, mas hoje em dia o sistema financeiro, que é considerado o coração do capitalismo, é precisamente uma das áreas menos capitalistas das economias ocidentais. Quem não concordar, que me responda, desde quando é que num sistema verdadeiramente capitalista existem planeadores centrais, como por exemplo, bancos centrais?

PS2: No link abaixo, podemos encontrar um artigo sobre um país que renegociou a dívida, vendo uma grande parte ser perdoada, sem que isso tenha sido o fim do mundo.

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/645877

Por Falar Em Colapso do Dólar...




Fala-se muito dos PIGS, mas quase todos os países desenvolvidos estão afogados em dívidas, e um dos casos mais graves é mesmo o dos Estados Unidos.

Perante isto, é altura de colocarmos questões como: Como é possível haver tanta dívida no mundo? Para haver tantos devedores, onde estão os credores? De onde vem tanta liquidez?

A resposta é muito simples, toda esta espiral de dívida só é possível devido à existência de bancos centrais e das políticas de crédito fácil, que estes implementaram directamente (ao criarem moeda, que introduziram na economia através de crédito), ou patrocinaram (ao permitirem aos bancos funcionarem com reservas fraccionárias, dado que em caso de crise de liquidez, eles seriam o credor de último recurso).

Enquanto os bancos centrais não forem abolidos, a espiral de dívida vai continuar!

O Colapso do Dólar - Peter Schiff

Mais uma pérola

do ministro das finanças... Inacreditável a vergonha política. Mas claro, isto é o que devemos esperar de sistemas político-económicos... mentiras, descontrolo, falta de vergonha e incompetência. 


Se lerem o texto, podem ver por exemplo: ""A clara mensagem da crise de dívida soberana" foi a de que Portugal "tem vivido acima das suas possibilidades", lamentou o ministro demissionário, acrescentando que "o que o mundo está a dizer-nos é que não é possível que o País sistematicamente gaste 8 ou 9% mais do que aquilo que produz".



Eu pergunto... mas este senhor não esteve no governo? Quer dizer, o cargo de ministro devia pressupor alguma competência, mas o que esta declaração vem a demonstrar é que quem anda no governo de um país não percebe ou não quer perceber nada de economia... Neste blog têm visto inúmeros artigos, já desde 2009 a alertar para o que agora o ministro vem falar... 

INACRADITÁVEL...

Mohamed El-Eiran, Porquê da PIMCO Ter Abandonado Dívida Pública Americana

Mohamed El-Eiran explica o porquê da PIMCO ter abandonado as obrigações do tesouro americano:

Inside Job, Oscar-Winning Documentary, Now Online (Free)

Inside Job, Oscar-Winning Documentary, Now Online (Free)


Passem aos vossos amigos e conhecidos. Vejam o documentário para se elucidarem sobre o sistema corrupto em que vivemos.

In late February, Charles Ferguson’s film – Inside Job – won the Academy Award for Best Documentary. And now the film documenting the causes of the 2008 global financial meltdown has made its way online (thanks to the Internet Archive). A corrupt financial industry, its corrosive relationship with politicians, academics and regulators, and the trillions of damage done, it all gets documented in this film that runs a little shy of 2 hours.



Dia das Mentiras

Os Cristãos têm o Natal.

Os Judeus têm o Hanuka.

Os políticos têm o dia das mentiras!

Libia

Até há poucos meses atrás, os países que hoje deitam bombas sobre a Líbia, acolhiam o ditador coronel Kadafi como um amigo, inclusivamente perdoando atentados terroristas.

Com a revolta no Egipto, começaram os conflitos na Líbia. Aí, anunciaram que apenas queriam uma zona de exclusão aérea, para impedir que os aviões de Kadafi bombardeassem a população civil.

Quando o Conselho de Segurança da ONU, aprovou a zona de exclusão aérea, aproveitaram a resolução para bombardear alvos militares (e não só).

Agora, que os bombardeamentos não estão a deter as forças leais a Kadafi, já falam em armar as forças da oposição e lançar operações de serviços secretos, sob o pretexto absolutamente ridículo de "proteger os civis". Nos anos 80, armaram os guerrilheiros afegãos contra a invasão soviética, para mais tarde estes formarem os Talibãs e a Al Qaeda.

Quando armar a oposição falhar, vão começar a falar em colocar capacetes azuis no terreno.

No dia em que os capacetes azuis forem atacados, avançam com mais uma ocupação de um país árabe, para "manter a paz".

Espero que me engane...

A verdade das Energias Renovaveis

Neste link, podemos ver os resultados do apoio estatal às energias renováveis, em Espanha. Em Portugal, apesar de haver algumas diferenças no programa de incentivos, também houve uma aposta estatal neste tipo de energias, que provavelmente também deu resultados muito negativos (entre outros, temos visto as nossas facturas de electricidade aumentarem).

Ainda no caso espanhol, esta politica é um falhanço total: o preço da electricidade subiu, destruiu mais empregos do que aqueles que criou e vai necessitar de um esforço financeiro gigantesco para ser mantida.

Bem podiamos aprender com os erros dos outros...

PS: não sou contra as energias renováveis, apenas sou contra os subsídios. Se as energias renováveis forem mesmo uma boa ideia, e um bom negócio futuro, concerteza haverá um forte incentivo para investir nesta área, mesmo sem subsídios estatais. Há vários negócios, onde os investidores passam largos anos com prejuízos, até poderem ter um vislumbre dos lucros, como por exemplo na indústria farmaceutica, não sendo por isso que há falta de investimento.

Viva a Deflação!

As quedas de preço abruptas, no sector da informática, link1 e link2, devem estar a deixar os keynesianos muito preocupados. E, os bons economistas muito contentes!

A verdade é que, quando o mercado é deixado funcionar, com poucas interferências do estado (regulações, impostos, inflação, etc.), a tendência é para os preços cairem. No último quarto do sec. XIX, nos EUA, quando havia um padrão-ouro que era seguido seriamente e os tentaculos de Washington, sobre a economia americana, não tinham o poder de hoje em dia, houve deflação, porque o mercado livre levou a que os empresários concorressem entre si, criando incentivos fortes para a inovação, para uma queda dos custos de produção/preços e para um aumento significativo do nivel de vida das populações (atraíndo milhões de emigrantes vindos um pouco de todo o mundo).


Não houve nenhuma crise, pelo contrário, foi o periodo que serviu de base para os EUA se tornarem na maior potência económica mundial, poucas décadas mais tarde.

A revolta popular está aí - enough is enough

Temos observado surgir a revolta popular um pouco por todo o mundo, como tinhamos previsto desde o início de criação deste site, já que o resultado do sistema político e económico em vigor, leva à inevitabilidade da falência. 
Em Portugal temos, há pouco tempo, a manifestação apelidada de Geração à Rasca e este fim-de-semana em Londres houve uma brutal manifestação Anti-cuts march: Tens of thousands at London protest.
A revolta está aí, onde se ouve a palavra Basta ao poder instituído, o problema é que as alternativas que temos escutado não são as necessárias, já que vem aí mais do mesmo, ou seja, políticos no poder... mudam as pessoas, mas com o mesmo sistema instituído o resultado terá de ser igual. Mas este tema tem sido discutido recorrentemente nos inúmeros posts deste site.

Agora, além da revolta nas ruas, surgiu um movimento apelidado de Anonymous A99 que consiste num grupo anónimo de hackers de todo o mundo que têm apenas um objectivo, devolver a liberdade ao povo americanos e exigem a queda da Reserva Federal Americana (FED) que nada mais é que o comum banco central cujos donos são bancários diversos... que ditam o futuro de todos nós a manipular os vários mercados que interagem (vou fazer um post esta semana onde verificarão que a culpa dos preços dos alimentos estarem a ter estas subidas é de Ben Bernanke, Obama e FED...).

Esse grupo hacker veio fazer 2 comunicados, em vídeo, onde exige numa primeira fase a demissão de Bernanke e depois a extinção do FED e apela o povo americano para lutar com eles, e vão denunciar as fraudes massivas e roubo massivo que está a ser efectuado através dessa agência que pertence a alguns bancários. Este tipo de luta é objectiva e tem um alvo objectivo que ataca realmente um dos problemas dos dias de hoje, os bancos centrais que roubam de muitos para salvar os muito poucos que detém o poder no mundo.

Ficam os vídeos... de certeza que iremos ouvir falar deles no presente e futuro já que parecem estar a levar a sério as ameaças.

Vejam com atenção os vídeos.





Burocracia Desumana

Normalmente, a burocracia "apenas" causa ineficiencia económica, afectando o nível de vida da população, na generalidade, mas em especial aqueles com pouco poder de "influenciar" os burocratas.

No caso do Japão, tal como se pode ler aqui, a burocracia está a impedir que uma parte significativa da ajuda humanitária chegue às populações afectadas. É mais um exemplo, de quando a burocracia se torna verdadeiramente desumana!

Economistas ao Serviço do Estado

No dia em que ganhou as eleições da Ordem dos Economistas, o actual bastonário afirmou o seguinte: "A Ordem dos Economistas deve ser renovada e fortalecida, e devemos contribuir para a definição das políticas públicas e a política económica".

Esta declaração deixa transparecer a orientação keynesiana, segundo a qual, o papel dos economistas deve ser apenas o de assistir o estado na condução da economia. Nem se põem em causa se a intervenção do estado é boa ou má, ou se deve ser feita, é ponto assente que vai acontecer e o melhor que os economistas podem fazer é aconselhar "onde".

Na minha opinião, o papel dos economistas deve ser o de defender as ideias que, mais eficazmente, levam a um crescimento sustentado do nível de vida geral das populações, no longo prazo. Muitas vezes, a única coisa que o estado pode fazer, quando interfere naquele processo, é estragar!

Democracia Portuguesa 2011

Incrível como, em 1936, Albert Jay Nock conseguiu prever na perfeição o que seria a democracia portuguesa em 2011:

"As with the State, so with the political party. In the struggle to get control of the State's machinery, the most flagitious misdemeanors are divested of any moral character in the estimation of the public, on the ground that the party shares the moral exemptions accorded the State. Mendacity, duplicity, breach of trust, diversion of public money to party purposes are accepted as acts having no moral quality. Moreover, as with the party, so with the candidate. The general view of the State as an amoral entity inevitably and powerfully stimulates the ambition of the type of person who is best qualified, and also most eagerly disposed, to profit by it and presume upon it to the utmost. His party platform, his campaign promises, his pre-election agreements, his declarations of political principle, his expressions of deep solicitude, are accepted as a kind of ritual — really, as so many signboards reading, "Do not trust me," and their prompt repudiation, when it comes, is not reprehended on moral grounds.

Finally as with the State, the party, and the candidate, so also with the elected incumbent. His election qualifies him as a chartered libertine; his certificate of election is a letter of marque-and-reprisal, exempting him from all moral considerations in "assuring the position of the State" — that is, in assuring his own continuance and that of his party in control of the State's machinery. To promote this purpose he may do anything he likes without incurring any risk of collision with the public's moral sense; in certain circumstances, even, he may be assured of the most enthusiastic popular acclaim for acts which if committed in a private capacity would mark him forever as a knave and a dog. The only consideration he need take into account is "what the traffic will bear."

And here we come in sight of the question raised at the beginning of this paper. Whichever party wins, whichever candidate is elected, their measures will be taken, not for maintaining the liberties and security of the people, but for "assuring the position of the State" — that is to say, their own position — by every means consistent with what the traffic will bear; and the traffic will bear as much and no more from one party than from another, as much and no more from Mr. Roosevelt than from Mr. Landon, Mr. Thomas, Mr. Lemke, or Mr. Browder."

Já vimos que Sócrates encaixa perfeitamente na descrição acima feita, será que Passos Coelho (que aparentemente está perto de ser o próximo chefe de governo) conseguirá surpreender-nos pela positiva?

PS: artigo completo de Albert Jay Nock, aqui.

Mercado de Trabalho - Recuperação??

Na América, os dados oficiais têm vindo a mostrar uma queda da taxa de desemprego, o que foi considerado, pela generalidade dos comentadores económicos, como um sinal da recuperação económica.
No entanto, a realidade para lá dos números oficiais (já agora, alguém acredita nos valor oficiais para a inflação?????), mostra que esta descida se deve sobretudo a que muitos desempregados simplesmente deixaram de procurar trabalho, com uma redução na taxa de participação no mercado de trabalho, como se pode ver no gráfico, e por isso deixaram de contar para os valores oficiais.
Para além disso, muitos dos empregos que estão a ser criados são part times ou têm origem em sectores caracterizados por salários baixos.

Em Portugal, a taxa de desemprego também parece querer começar a descer, no entanto, o que se passa na América também se aplica, em grande medida, ao nosso caso, com muitos desempregados de longa duração a desistirem de procurar emprego, para além de que grande maioria dos empregos que são criados são apenas temporários ou pagam salários de abaixo dos 700 euros (que o diga a "geração à rasca").

Não me parece que seja uma grande recuperação!!

"Pirataria não é roubo"

Esta declaração, vem no sentido de uma discussão crescente, muito interessante, no meio dos defensores de uma sociedade mais livre, pondo em causa as leis de patentes e de propriedade intelectual.

O argumento teórico contra, que eu apresento de forma simplista, diz que apenas há justificação para direitos de propriedade privada sobre algo que é escasso. As palavras e as ideias não são escassas, dado que por uma pessoa ter uma determinada ideia isso não impede outra de ter a mesma ideia, enquanto que, por exemplo, se alguém for dono de uma determinada caneta, mais ninguém pode ser dono da mesma caneta. Para conhecerem melhor esta posição, visitem http://www.stephankinsella.com/ e http://freeculture.org/.


Os argumentos a favor já são bem conhecidos...

"Quase Boas Ideias"

Muito bom artigo de João César das Neves, aqui.

Krugman

Se eu fosse vizinho deste senhor tinha cuidado. Qualquer dia ainda vinha dizer que era trágico eu não pagar as suas dívidas, assim como acha trágico que os alemães paguem as dívidas dos portugueses, espanhóis, gregos, etc.

Basicamente ele quer que os governos responsáveis violem, ainda mais, os direitos de propriedade privada dos seus cidadãos, cobrando mais impostos, para pagar o desvario e populismo dos governos irresponsáveis. Os incentivos criados para o futuro, são desastrosos.

E ainda quer que se endividem em conjunto, para que a festa dos irresponsáveis possa continuar, mas a juros mais baixos. Centraliza mais poder em Bruxelas e atrasa o problema da dívida por alguns anos… mas a dívida não desaparece, apenas fica escondida, enquanto vai aumentando!

ASAE (Anti Segurança Alimentar e Económica)

Caso não existisse uma ASAE, segundo os nossos políticos, teríamos o caos. Iríamos sempre directamente dos restaurantes para o hospital, só compraríamos comida com prazos expirados nos supermercados, isto quando houvesse prazo, todos os estabelecimentos teriam condições imundas e haveria constantemente incêndios causados por instalações defeituosas… ufff ainda bem que os nossos amos e senhores se preocupam connosco, e nos salvam de uma vida a chafurdar na lama!

Como é obvio, estou a ironizar, mas isto também não quer dizer que defenda a não existência de regras, apenas sou da opinião que se tirarmos o estado da “criação” das regras e da fiscalização, podemos chegar a uma solução muito melhor do que a actual. As regras não são apenas criadas pelo estado, também podem ser criadas e mantidas por mecanismos sociais, com a vantagem de não surgirem para proteger lobbies bem posicionados politicamente.

Numa sociedade livre, em que o estado não desempenha estas funções (e outras), é natural que os consumidores queiram ter garantias em relação a temas como qualidade dos produtos, que os bens alimentares são confeccionados em ambientes limpos e cumprindo regras de higiene, etc.. Assim, os estabelecimentos que conseguirem uma certificação de qualidade estão em vantagem comercial, em relação a estabelecimentos que não a obtenham. Os estabelecimentos que tenham certificação de uma empresa de inspecção conceituada, terão uma vantagem ainda maior. Caso as exigências dos consumidores aumentem, há um incentivo para as empresas de inspecção serem mais exigentes.

Assim, bastaria ao cliente ver a certificação, para saber que nível de confiança o estabelecimento merecia. Um estabelecimento com uma inspecção reconhecida, tinha todo o interesse em ter o certificado bem visível, e o inspector teria um forte incentivo em ser cuidadoso, porque uma má avaliação iria afectar a sua reputação, e consequentemente o seu negócio, eventualmente, podendo levá-lo à falência.

Os incentivos dos fiscais da ASAE (ou de outro qualquer departamento público), são diferentes. Quer façam um bom ou mau trabalho, no final do mês continuam a ter o seu ordenado no banco. Reagem sobretudo por pressão política, como por exemplo há uns anos quando atacaram os restaurantes chineses, levando ao encerramento de muitos devido à má publicidade, independentemente de cumprirem ou não regras de segurança e higiene (num sistema privado isto não aconteceria, o certificado de qualidade diria quais os restaurantes “seguros”). Aqui, não estou a defender os restaurantes com falta de condições, o facto de esses fecharem foi positivo, apenas estou a defender aqueles que tinham boas condições mas fecharam igualmente, por não haver forma de sinalizar as suas boas condutas.

A própria ASAE sabe que não consegue prestar um bom serviço, por isso nem passa pela cabeça de nenhum responsável passar algum certificado de qualidade, porque não tem capacidade para manter uma fiscalização eficaz, apesar dos enormes recursos retirados aos contribuintes e postos ao seu serviço.

Se queremos verdadeira segurança alimentar e económica, temos de eliminar a ASAE!

O fantástico site Pordata.pt


O site Pordata é um portal online com dados sobre Portugal e Europa criado pela fundação Francisco Manuel dos Santos.
Ao aceder, o utilizador pode visualizar gráficos com dados variados sobre a sociedade Portuguesa.
Os dados estão organizados sob várias temáticas incluindo Contas do Estado, Saúde, Emprego, Educação, Justiça, Cultura, Empresas, entre outras. Na página de entrada o utilizador tem imediatamente ao seu dispor uma estimativa para o dia corrente e em tempo real de alguns números importantes, por exemplo saldo migratório, custos com saúde e educação, receitas fiscais do estado e divida bruta das administrações públicas.
Para além da organização por diversos temas o utilizador pode ainda criar visualizações usando diversos tipos de gráficos, comparar diversas pesquisas no mesmo gráfico ou exportar os resultados em formato Excel.
É de extrema importância haver uma página onde é possível pesquisar dados concretos e ter uma visão exacta e realista da nossa sociedade.
Um verdadeiro serviço público numa época em que os políticos e os media nos bombardeiam com informação demagoga e contraditória.

O problema das casas vazias em Lisboa

Pode ser visto aqui um artigo interessante da agência Bloomberg sobre o estado do mercado imobiliário em Lisboa e como o excesso de leis proteccionista deixou a cidade com mais casas vazias do que habitadas.


A legislação sobre o mercado do imobiliário protege excessivamente os inquilinos impedindo as rendas de subirem e acompanharem o aumento dos custos de manutenção e arranjos dos imóveis deixando o centro de Lisboa abandonado e vazio à medida que os prédios se vão degradando. Os proprietários não podem sequer terminar os contractos antigos pois estes encontram-se protegidos por lei chegando mesmo ao ponto em que nem o falecimento do inquilino é suficiente para terminar o contracto uma vez que este passa para os herdeiros. Apesar de os contractos actuais serem mais livres, a maioria dos proprietários tem ainda inquilinos com contractos antigos, que possuem controlos excessivos sobre o valor das rendas e nenhuma data de expiração. O caso é tão grave que prédios onde habitam inquilinos com contractos antigos tornam-se extremamente difíceis de vender.


Segundo o artigo, uma lei aprovada em 2006 dá maior poder aos proprietários para negociar as rendas mas apenas se estes conseguirem comprovar que os prédios se encontram em boas condições. Apesar de ser uma melhoria esta lei falha ao ignorar que muitos proprietários necessitam de ter as rendas aumentadas antes de fazer obras como forma a poderem pagá-las ou de garantir ao banco a sua capacidade para pagar um empréstimo. O custo de renovar as casas em Lisboa está estimado de 74 biliões de euros.


A situação é particularmente grave devido aos mais idosos que vivem de reformas baixas e não são capazes de suportar uma renda a um preço actual. Este problema é provocado por um sistema de segurança social insustentável que apesar de ter prometido boas condições de vida não possui sequer recursos para que os idosos consigam pagar uma habitação com uma renda actual. A situação é extremamente difícil de resolver pois para aumentar as rendas e garantir o aumento da quantidade de casas para habitar em Lisboa seria necessário colocar vários idosos numa situação insustentável. Por outro lado a situação actual faz com que os jovens e as classes mais baixas não tenham condições para suportar as rendas actuais, uma vez que a escassez de casas fez com que o seu preço aumentasse excessivamente.


É um caso típico de como o controlo de preços provoca escassez. Como resultado temos idosos a morar em casas sem condições, as classes mais baixas empurradas para a periferia deixando o centro de Lisboa para os mais idosos e mais ricos e ainda os trabalhadores e a industria da construção prejudicada ao ser impedida a criação de novos empregos e investimento.

A Imoralidade do Salário Mínimo


Em Janeiro, o salário mínimo aumentou 10 €, para 485 €, e o governo prometeu que até final do ano vai chegar aos 500 €. Esta medida foi aplaudida pela generalidade dos comentadores, e quando foi atacada, foi por os aumentos serem demasiado tímidos. Vistas bem as coisas, quem poderia ser contra os trabalhadores mais mal pagos da sociedade verem o seu parco rendimento aumentado? Eu sou contra!

Esta é a medida típica que prejudica aqueles que pretendia ajudar, porque o salário mínimo não é uma fasquia que eleva os rendimentos mais baixos. Muito pelo contrário, no longo prazo, o salário mínimo torna ilegal contratar abaixo daquele valor, ou seja, destroí os empregos cuja productividade apenas justifica pagar salários abaixo da tal fasquia, que foi arbitrariamente fixada por políticos em busca de popularidade (mesmo que acreditem sinceramente na bondade da sua acção, o resultado continua a ser catastrófico para os que perdem os seus empregos).

É óbvio que 500 € é muito pouco para viver durante um mês, mas a questão é que temos de escolher se mais vale receber abaixo do salário mínimo ou não receber nada, porque é ilegal haver empregos com salários mais baixos.

Uma critica comum, ao que expus acima, é que o aumento vai ser tão pequeno que nem vai fazer mossa aos empresários. Primeiro que tudo, isso é falso, uma pequena alteração na estrutura de custos de uma pequena empresa pode ser o suficiente para esta decidir não contratar um empregado extra, ou até dispensar, por exemplo, algum estagiário. Segundo, em Portugal, em apenas 10 anos o salário mínimo passará de 348 €, em Dezembro de 2001, para 500 €, no final de 2011, o que significa um incremento de perto de 44%, muito acima da inflação, do crescimento da economia ou da produtividade dos trabalhadores portugueses (só o actual governo aumentou o valor em perto de 30%).

Apesar de também haver outros factores, o aumento do salário mínimo teve, concerteza, algum peso na evolução da taxa de desemprego, na última década, que passou de 3,7%, em 2001, para 11%, actualmente.

Afinal, se o salário mínimo fosse tão bom, porque não aumentá-lo para 2.000 €? Ou 5.000 €?

Private Conservation of Wildlife in Africa


Como a aplicação de direitos de propriedade privada, sobre animais selvagens em perigo de extinção, levou a uma aumento considerável na população destas espécies.


Por outro lado, onde estas experiências foram rejeitadas, o resultado foi o inverso.

"Unfortunately, in east Africa they essentially rejected all of these approaches - rejected ownership of wildlife, rejected economic value to wildlife, rejected hunting, and so on. During this period in east Africa, their black rhino population plummeted from about 17,000 to less than 1,000. Yet, on the reverse of the side showing the lack of property rights is the side reported by Brian Seasholes showing that the creation of property rights caused wildlife to flourish."

Prepare For Crashing Markets

"If the Fed and government continue to meddle in the free markets in an attempt to prop up asset prices at levels that are "higher than they otherwise should be", you can be certain more bubbles and asset price crashes are ahead. I would say chances are about as good as the sun rising tomorrow." Artigo completo aqui.

Embora o gráfico se refira à bolsa, o comportamento da economia em geral é similar, pelo que se aplicarmos o gráfico ao ciclo económico, provocado pela manipulação das taxas de juro, por parte dos bancos centrais, é de notar que quando se dá o regresso à média, esta é inferior à média que ocorreria sem a bolha, porque a bolha constitui um desperdício de recursos.

A manipulação das taxas de juro não afecta todos os sectores da mesma forma, retirando recursos dos sectores prejudicados, a favor de sectores beneficiados pela manipulação, constituindo uma distorção insustentável da situação mais eficiente que ocorreria se o mercado fosse deixado funcionar livremente.

O crash torna-se inevitável, mais tarde ou mais cedo, mas quanto mais tarde, ou seja, quanto maior a manipulação/distorção, pior será o crash e mais longe a economia acabará por ficar da "média" do mercado livre.

Ponto de Inflexão - Reservas Bancárias

Artigo interessante sobre o eventual ponto de inflexão nas reservas bancárias detidas junto do Fed, e sobre quando as taxas de juro irão começar a subir. Aqui.

Peter Schiff - Dolar vs Yuan

Razoável?

Segundo um analista da Fitch, o estado português começou o ano de forma razoável no que diz respeito à captação de crédito.

Este homem será doido?

A este ritmo, só para termos uma ideia do que estamos a falar, dado que a dívida do estado anda na ordem dos 85% do PIB, e que hoje de manhã os juros andavam nos 6,7%, se conseguissem rolar toda a dívida a esta taxa (assumindo que não era adicionada mais dívida e que a economia estagnava), estariamos todos os anos a transferir 5,7% do nosso PIB só para pagar juros.

Alguém pode achar isto razoável?

Politicos Americanos vs Politicos Portugueses

Interessante verificar como nos últimos 30 anos foram os presidentes republicanos quem mais contribuiu para aumentar a divida pública americana, ao contrário do que diz a propaganda segundo a qual estes são os mais responsáveis fiscalmente.

Claro que Obama quer bater o recorde de Bush, ao adicionar 2.5 biliões de dólares de divida em apenas 2 anos, enquanto o "mãos-largas" (com o dinheiro dos outros) Bush aumentou a divida em 5.5 biliões de dólares, em 8 anos.

Em Portugal, o PS é históricamente visto como menos responsável, embora o PSD não possa ser exaltado como um modelo, dado que houve um aumento do peso do estado na economia, em todos os governos dos últimos 30 anos. Mesmo quando o PSD esteve no poder, pela última vez, quando o problema do endividamento já era bem conhecido, o melhor que conseguiu foi suster a despesa publica, mas não conseguiu baixá-la apesar de todo o esforço que aparentemente foi realizado.

Resumindo, nos EUA, os republicanos costumam aumentar o défice baixando os impostos, sem baixar a despesa, enquanto os democratas tiveram um comportamento diverso, com Clinton a somar pouca divida, tendo aumentado a receita fiscal, e Obama a acumular défices gigantescos. Em Portugal, o PS costuma aumentar a despesa, tentando não mexer nos impostos, enquanto o PSD, na última passagem pelo poder, conteve a despesa mas aumentou os impostos, para reduzir o défice.

No fundo, tanto em Portugal como nos EUA, nenhum dos partidos do poder tem politicas orçamentais sustentáveis, no longo prazo, sendo todos responsaveis pelo crescimento do Leviatan, que sobrecarrega as familias com impostos e hipoteca o futuro de gerações que ainda não nasceram.

Preparem-se para a Estagflação

As Pessoas Estão a Abrir os Olhos


A recente polémica envolvendo Eric Cantona, que levou à criação do site bankrun2010, mostra que cada vez mais pessoas estão a aperceber-se de que há algo muito errado com o sistema em que vivemos, em especial com o sector financeiro.

Infelizmente querem resolver erradamente problemas criados por intervenções estatais, que em muito beneficiam o lobby dos bancos, como (1) a existência de reservas fraccionais, a criação de bancos centrais que criam dinheiro quase sem custo, sem ter de prestar contas, e o (2) fazem chegar em primeiro lugar aos bancos, levando a que estes sejam os mais beneficiados com a criação de inflação, para além de funcionarem como (3) credor de último recurso, em caso de dificuldades de liquidez da banca. Nenhum outro sector é tão protegido por regulações estatais.


Para resolver estes problemas, pretender criar mais regras, mas desta vez contra os bancos, parece-me o caminho errado, até porque eles têm mais poder de lobbying junto do poder, e para equilibrar as forças a favor dos consumidores, basta anular estas regras que distorcem a economia, e criar um sistema muito mais transparente.

Divida do Estado Português

Tal como em muitos outro assuntos, os nossos governantes continuam com uma opinião muito própria em relação à dívida pública portuguesa, mantendo um optimismo irrealista, enquanto o mundo à sua volta se desmorona.

A verdade é que se não fossem as compras massivas de dívida (portuguesa e de outros), por parte do Banco Central Europeu, já o FMI estava em Lisboa há muito tempo. Mas segundo as últimas declarações de Jean-Claude Trichet, "a responsabilidade política monetária não pode substituir a irresponsabilidade dos Governos" (nesse momento, José Socrates deve ter sentido as orelhas a arder).

Será que vamos começar a ver um BCE mais responsável, ou será que vai continuar a ajudar os "irresponsáveis" em detrimento dos responsáveis? Sim, porque quando cria moeda para salvar alguns estados, está a beneficiar aqueles que recebem primeiro essa nova moeda (neste caso aqueles a quem a dívida é comprada), prejudicando os outros cujo dinheiro sai desvalorizado pela inflação. Na prática, está a haver uma transferência de riqueza dos países da Zona Euro que têm as contas em ordem (as formigas), para aqueles com défices descontrolados (as cigarras).

Enquanto a irresponsabilidade continuar a ser premiada, os perigos de contágio vão persistir, outros países terão de ser salvos (ao contrário do que pensa a Alemanha) e o Euro estará em sério perigo…

Como o Capitalimo Salvou os Mineiros Chilenos

Reforma Agrária Chinesa


Um episódio interessante, que mais uma vez demonstrou o falhanço da propriedade colectiva, ocorreu com a terceira reforma agrária chinesa, depois da implementação do regime comunista, que consistiu numa quebra com a exploração colectiva da terra, através da constituição de um regime de responsabilidade familiar, no qual cada família tinha direito a explorar uma parcela (mais detalhes sobre os sistema neste link). Embora ainda não fosse um sistema de propriedade privada, foi um passo na direcção certa, que obteve resultados imediatos, com crescimentos significativos da produção agrícola.

É curioso que, em meados dos anos 80, a produção agrícola voltou a estagnar, ao se esgotarem os benefícios daquele sistema, o que segundo o artigo se ficou a dever a problemas que, na minha opinião, podiam ser resolvidos mais facilmente num verdadeiro sistema de propriedade privada:

(1) Parcelas de terra demasiado pequenas, para uma exploração eficiente. Caso a terra pudesse ser vendida, haveria um incentivo a que as parcelas se unissem, p.e. através de compras ou de cooperativas ou associações, até atingirem uma dimensão óptima.

(2) Como as terras não pertenciam aos trabalhadores, e podiam mesmo ser redistribuídas a qualquer altura, os camponeses apenas perseguiam objectivos de curto prazo, sobre-produzindo e fazendo poucos investimentos. Caso a terra fosse efectivamente dos camponeses, havia mais incentivos para estes seguirem objectivos de longo prazo, nomeadamente para preservar as terras e realizar investimentos, porque seriam os próprios a retirar os ganhos das suas acções, mesmo que vendessem as terras porque estas estariam mais valorizadas.

(3) As terras estavam mal distribuídas. Num sistema onde a terra pudesse ser vendida, haveria um incentivo a que os proprietários mais produtivos comprassem as terras a proprietários menos produtivos, porque conseguiam tirar mais rendimento do mesmo terreno, pelo que seria pouco provável que este problema persistisse.

Desejos para 2011

O meu maior desejo para 2011, no que diz respeito ao rumo traçado por Portugal, é que se inverta a tendência de socialização da nossa economia, das últimas décadas, e se comece finalmente a apostar no caminho da liberdade individual.

Para começar não são necessários grandes passos (se quisermos ser realistas), porque pequenas mudanças podem ter grandes efeitos, como no exemplo de que falarei no próximo post, ocorrido na China, no final dos ano 70, que teve um impacto significativo na vida dos camponeses.


Enquanto países que tinham economias planificadas, com a China e a India, estão a reduzir o peso do estado, com resultados espantosos, ao retirar milhões de pessoas da pobreza, os países ocidentais vão em sentido contrário, com resultados opostos, baixando o nível de vida de milhões para o limiar da pobreza.