The BookDepository

Pensamento Sobre Aterragens Suaves

Temos ouvido vários especialistas defenderem que o governo chinês está num processo de aterragem suave da economia, dando a entender que vão conseguir que a economia passe de crescimentos de 9-10%/ano para valores um pouco menores, mas ainda assim elevados, e de uma forma suave, sem que haja grandes choques na actividade económica.

Isto é impossível, porque o boom criado por taxas de juro artificialmente baixas vai distorcer a estrutura produtiva da economia de forma insustentável, pelo que quando se dá um boom é uma questão de tempo até se seguir o bust, quando o banco central for "obrigado" a cortar o crédito fácil para conter a inflação (caso o banco central não corrija a sua política inflacionaria, segue-se uma hiperinflação, o que é ainda mais devastador para a economia). Ninguém consegue dizer com certeza quando ocorrerá o bust, pode começar para a semana, ou pode começar daqui a 2 anos, mas o que é certo é que acontecerá!

Entrevista com Ron Paul

Apesar da hostilidade do entrevistador, é uma grande entrevista de Ron Paul. Na minha opinião, uma vitória de Ron Paul, nas eleições de 2012, é a grande esperança para que o mundo entre numa época de paz e prosperidade!

Parece Anedota...Mas É Mesmo Verdade!

O Fundo Europeu de Estabilização Financeira colocou dívida no mercado, mas como não conseguiu todo o financiamento que pretendia, recorreu a uma solução criativa: comprou a própria dívida!

Porque é que não me lembrei disto quando comprei a minha casa???

Mais detalhes aqui.

Actualização

1º claro que já não vai haver referendo, na Grécia.

2º afastaram quem ousou ter essa ideia.

3º puseram um amigo dos bancos como primeiro-ministro.

PS: não teria nada contra a actividade bancária numa sociedade livre, em que os bancos não fossem protegidos pelos governos e apoiados pela existência de bancos centrais.

Uma Boa Decisão de Um Político (Finalmente! Mesmo que seja por razões erradas...)

Em primeiro lugar, ninguém deve ter dúvidas de que a decisão de convocar um referendo, por parte do primeiro-ministro grego, foi causada pela tentativa de "lavar as mãos" sobre qualquer que venha a ser o futuro do país.

Apesar disso, considero que o referendo é uma decisão melhor do que aceitar cegamente o acordo imposto pela União Europeia/FMI, porque ao menos dá-se voz à maioria daqueles que realmente vão pagar as consequências de qualquer que seja a decisão tomada: aceitar o acordo da União europeia, em que continua a haver crédito mas têm de ser impostas medidas de austeridade, com cortes de despesa e mais aumentos de impostos, enquanto a economia vai morrendo aos poucos; ou, rejeitar o acordo, declarar bancarrota, deixar o Euro, e ver o mercado de crédito fechar-se, mas voltar a página e permitir que comece o ajustamento inevitável .

Se eu fosse grego, votava NÃO ao acordo com a UE/FMI! Quanto mais cedo se aceitar a realidade, que é a falência da Grécia, punindo aqueles que fizeram maus empréstimos, melhor!