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Mercado Imobiliário

Como se pode ver no vídeo abaixo, o mercado imobiliário americano continua fraco, temendo-se que possa voltar a haver um crash depois de 2 anos de crise, de salvarem os grandes bancos para supostamente não haver um colapso do sistema, de "toneladas" de dólares de estímulos, de 2 anos de taxas de juro artificialmente baixas (fixadas pela Reserva Federal), de vários esquemas governamentais para suportar este sector... Já era tempo de pararem um pouco para repensar as políticas.

Na última crise que se resolveu sem interferência do governo americano, a de 1920-21, a recessão demorou 18 meses. Se, na recessão de 2008, o governo americano tivesse adoptado a mesma postura, provavelmente já esta crise estava ultrapassada.

O mercado imobiliário português, também me parece que pode vir a passar por um mau bocado, devido ao inevitável apertar do crédito por parte dos bancos.

Estradas Privadas

Ainda no seguimento da discussão levantada pelo pagamento das SCUT, falei na possibilidade de estradas privadas. Abaixo fica a descrição de Murray Rothbard, sobre como um sistema de estrada privadas funcionou, na Inglaterra do séc. XVIII, e nos EUA do séc. XIX, em ambos os casos sendo essenciais para o forte desenvolvimento económico que se registou (texto retirado daqui).


"Na Inglaterra antes do século XVIII, por exemplo, as estradas - invariavelmente geridas pelos governos locais - eram mal construídas e pessimamente mantidas. Essas estradas públicas jamais teriam suportado a poderosa Revolução Industrial que a Inglaterra vivenciou no século XVIII, a "revolução" que prenunciou a era moderna. A vital tarefa de aperfeiçoar as praticamente intransitáveis estradas inglesas ficou a cargo de companhias privadas que, começando em 1706, organizaram e estabeleceram a grande rede de estradas que fez da Inglaterra a inveja do mundo. Os proprietários dessas companhias privadas eram em geral mercadores, donos de terras e industrialistas da área que estava sendo servida pela estrada, e eles recuperaram seus custos cobrando pedágios em pontos selecionados. Frequentemente, a coleta de pedágios era arrendada por um ano ou mais para indivíduos selecionados através de licitações concorrenciais. Foram essas estradas privadas que desenvolveram um mercado interno na Inglaterra e que reduziram enormemente os custos de transporte do carvão e de outros materiais volumosos. E já que era mutuamente benéfico para elas, as companhias de pedágio se interligaram entre si para poder formar uma rede de estradas interconectadas por todo o país - tudo isso resultado da iniciativa privada em ação.
Como na Inglaterra, o mesmo ocorreu nos EUA algum tempo depois. Defrontando-se novamente com estradas praticamente intransitáveis construídas por unidades governamentais locais, companhias privadas construíram e financiaram uma grande rede de estradas pedagiadas por todos os estados do nordeste americano, aproximadamente entre 1800 e 1830. Mais uma vez, a iniciativa privada provou-se superior na construção e manutenção de estradas, em oposição às retrógradas operações do governo. As estradas foram construídas e operadas por corporações privadas, que cobravam pedágios dos usuários. Essas empresas foram amplamente financiadas por mercadores e pelos donos das propriedades adjacentes às estradas, e elas voluntariamente se interligaram, formando uma rede interconectada de estradas. E essas foram as primeiras estradas realmente boas dos EUA."

Mais "Jobs For The Boys"



Esta noticia é revelante, porque mostra a critividade do governo, para arranjar jobs para os boys.

Alguns dirão, mas ao menos estão a fazer algo pela nossa economia. Eu pergunto, estarão mesmo?

Primeiro, não acredito que um instituto publico vá fazer um melhor trabalho do que uma eventual associação entre vários produtores. O instituto publico continua a existir mesmo que faça um mau trabalho, ou seja, não tem incentivos para ser bom, enquanto uma associação privada só existe se for económicamente rentável.

Segundo, se não existe uma associação porque os produtores não têm dimensão, tal como refere o ministro da agricultura, então se calhar também não têm dimensão para exportações relevantes. Muito dificilmente este instituto vai ser justificavel económicamente.

Terceiro, se económicamente não faz sentido, quer dizer que os impostos cobrados para manter o instituto vão destruir mais riqueza do que vai ser criada pelas eventuais novas oportunidades de negócio (que não seriam já criadas pelos privados).

Quarto, ao aparecer este organismo, os produtores têm incentivos a ser menos activos na sua promoção, o que implica trocarem a sua postura activa, da qual depende a sua sobrevivência, pela postura inactiva de um braço do funcionalismo publico, que continua a existir mesmo que seja totalmente ineficiente.

Este tipo de institutos era comum nos países facistas, para controlarem a economia e beneficiarem os proprietários mais proximos do poder. Mas ao que parece, esta é uma tendência recente do nosso governo...

Legalize It


A Califórnia está a ponderar a legalização do produto com maior produção agricola do estado (em volume de vendas): a Marijuana.

Infelizmente, apenas está na agenda por maus motivos: legalização para assim poderem cobrar um imposto, aumentando as receitas fiscais do estado.

O Velho Oeste - Stateless But Not Lawless

Entrevista interessante ao Dr. Tom Dilorenzo sobre o Velho Oeste, que põem em causa muitas das ideias feitas que temos.

Dr Tom Dilorenzo on Stateless but not Lawless 6/19/10 RFM