
Recentemente soubemos que a taxa oficial de desemprego, em Portugal, está próxima dos 11% (a taxa real estará muito acima), que é o valor mais alto das últimas décadas. Esta situação tem um único culpado: o governo.
O governo lançou esta calamidade sobre os portugueses, mas a causa não é aquela que defendem os "especialistas", que aparecem nas TVs. A culpa não existe por termos pouco investimento público, ou por o governo não proteger mais os trabalhadores com legislação que torne ainda mais difícil os despedimentos, nem por falhar em elevar a procura interna ou por não conseguir aumentar as nossas exportações. A culpa do governo não advém de intervir pouco na economia, a razão é precisamente a oposta, é intervir de mais.
Eis algumas das medidas que o governo deve tomar para levar o desemprego para próximo de ZERO (sim, eu quero mesmo dizer ZERO): abolir o salário mínimo (que é uma das leis mais desumanas que existem), acabar com impostos sobre o trabalho (a Segurança Social e o IRS levam uma fatia enorme dos nossos rendimentos, desincentivando precisamente o trabalho), riscar toda a legislação laboral (os contratos realizados voluntariamente devem ser soberanos), acabar com o subsidio de desemprego (quem quiser pode fazer um seguro de desemprego privado, que certamente ficará mais barato do que aquilo hoje em dia temos com a Segurança Social), remover toda a burocracia que impede a formação de novas empresas e abolir as leis que protegem os sindicatos (não tenho nada contra associações de trabalhadores, quer lhe chamem sindicatos ou por outro nome, e até que tenham direito a fazer greve, apenas não concordo que sejam beneficiados pela lei, mantendo artificialmente trabalhadores pagos acima do valor de mercado em função, impedindo que outros possam sair do desemprego).
Este governo, está em funções desde 2005, por isso já teve mais do que tempo de implementar algumas destas medidas. Como não o fez, deve ser totalmente responsabilizado pelo nosso nível de desemprego que, infelizmente, não para de crescer.