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Palestra de Jesus Huerta de Soto

Neste link, podemos assistir a uma palestra (em espanhol) do professor Jesus Huerta de Soto.

Apesar de demorar mais de 1 hora, é essencial para quem não acredita nas mentiras dos políticos, quer realmente perceber quais razões da crise actual e como podemos ultrapassá-la. Se todos tivéssemos um conhecimento básico de verdadeira teoria económica, seria mais difícil os políticos nos enganarem com as suas falácias, e certamente hoje não estaríamos no buraco em que nos encontramos.

O mito do salário mínimo

No seguimento do post anterior do Marco, e de modo a complementar a ideia de que o salário mínimo destrói uma economia abruptamente ou aos poucos, aumento o desemprego e respectivos custos e preços de uma sociedade, vou colocar 2 vídeos que explicam este tema. Um deles, do Peter Schiff fala da imposição que foi posta pelos americanos a um dos seus protectorados e a partir daí o desemprego subiu a pique, colocando a maior parte da população na miséria. Antes de dizerem o que os políticos querem que vocês digam em relação ao salário mínimo, vejam os vídeos e procurem informar-se. Vamos acabar com a palhaçada imposta pela classe política, palhaçada essa que coloca os preços dos bens e serviços só alcançáveis através do crédito e não apenas do nosso salário e trabalho, COMO DEVERIA SER.

Quero também dizer que hoje em dia a maior arma das pessoas é a internet. Felizmente ela existe e permite que as mentiras que os políticos contam sejam desmistificadas e as pessoas devidamente informadas. Passem entre vocês videos como os que estão abaixo e posts como deste site, para cada vez mais pessoas abram a mente para o que é de verdadeiro e não o que a cambada política vos quer fazer crer. Eu por mim digo BASTA, pois quero que eu e toda a gente viva melhor e para isso é preciso informar o maior número de pessoas, pois cada um de nós tem muita força se unidos.




Governo: O Culpado Pelo Desemprego


Recentemente soubemos que a taxa oficial de desemprego, em Portugal, está próxima dos 11% (a taxa real estará muito acima), que é o valor mais alto das últimas décadas. Esta situação tem um único culpado: o governo.

O governo lançou esta calamidade sobre os portugueses, mas a causa não é aquela que defendem os "especialistas", que aparecem nas TVs. A culpa não existe por termos pouco investimento público, ou por o governo não proteger mais os trabalhadores com legislação que torne ainda mais difícil os despedimentos, nem por falhar em elevar a procura interna ou por não conseguir aumentar as nossas exportações. A culpa do governo não advém de intervir pouco na economia, a razão é precisamente a oposta, é intervir de mais.

Eis algumas das medidas que o governo deve tomar para levar o desemprego para próximo de ZERO (sim, eu quero mesmo dizer ZERO): abolir o salário mínimo (que é uma das leis mais desumanas que existem), acabar com impostos sobre o trabalho (a Segurança Social e o IRS levam uma fatia enorme dos nossos rendimentos, desincentivando precisamente o trabalho), riscar toda a legislação laboral (os contratos realizados voluntariamente devem ser soberanos), acabar com o subsidio de desemprego (quem quiser pode fazer um seguro de desemprego privado, que certamente ficará mais barato do que aquilo hoje em dia temos com a Segurança Social), remover toda a burocracia que impede a formação de novas empresas e abolir as leis que protegem os sindicatos (não tenho nada contra associações de trabalhadores, quer lhe chamem sindicatos ou por outro nome, e até que tenham direito a fazer greve, apenas não concordo que sejam beneficiados pela lei, mantendo artificialmente trabalhadores pagos acima do valor de mercado em função, impedindo que outros possam sair do desemprego).

Este governo, está em funções desde 2005, por isso já teve mais do que tempo de implementar algumas destas medidas. Como não o fez, deve ser totalmente responsabilizado pelo nosso nível de desemprego que, infelizmente, não para de crescer.

Novo Governador do Banco de Portugal


No dia em que o novo governador do Banco de Portugal toma posse, e perante o apoio unanime das forças políticas, economistas e imprensa, aqui fica um link para um artigo de Murray Rothbard sobre a ascensão de Alan Greenspan ao cargo de presidente do Fed, em 1987.

Neste dia, também quero deixar aqui algumas interrogações: precisamos mesmo que o estado controle a emissão de moeda? É mesmo necessário haver um monopólio legal, quando noutras áreas a concorrência é pretendida? O sector bancário precisa mesmo de um mega regulador? Todo este poder nas mãos de um único orgão, não tem efeitos nefastos? Neste segundo link, encontram-se perguntas e respostas sobre uma alternativa de mercado ao sistema de bancos centrais.

Um Mau Exemplo - Argentina


Há um século atrás, na Europa e nos EUA, usava-se o termo "rico como um argentino" para designar um homem abonado pela fortuna (e não estavam a ser irónicos). Hoje parece estranho, mas, em 1914, a Argentina era o 2º país do mundo em termos de urbanização e, em 1929, só perdia para a Inglaterra em número de carros per capita.

O estado pouco interventivo, e a economia aberta ao comércio exterior permitiu que o país prosperasse até à Grande Depressão dos anos 30. A partir daí, os políticos encarregaram-se de estragar um dos países mais ricos do planeta, reduzindo-o ao nível do terceiro mundo. Pobre Argentina, fizeram-lhe de tudo, proteccionismo, ditadores populistas, ditaduras militares, hiperinflações, monopólios estatais, guerra...

Para maior detalhe, pode-se ler aqui.

PS: comparando o que levou ao falhanço da Argentina e o que propõem os partidos em Portugal, todos defendem alguma forma de subsídios aos produtores nacionais (é um forma de proteccionismo); os partidos da extrema esquerda almejam a constituição de uma ditadura dos trabalhadores; muitas das políticas propostas, se fossem realizadas e tivessemos a nossa própria moeda, levariam a uma hiperinflação; os partidos de esquerda defendem nacionalizações e grandes monopólios estatais.